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Vereadores de Itatim se agridem após sessão marcada por acusações

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Na noite desta quinta-feira (24), uma sessão da Câmara Municipal de Itatim, localizada no Piemonte do Paraguaçu, foi marcada por tumulto e uma troca de agressões físicas entre dois vereadores. Os parlamentares Manoel de Cula e Nailson de Andrade, ambos do PRD, se envolveram em um acalorado debate que culminou em uma briga após o encerramento da reunião. A cena, que foi registrada em vídeo, rapidamente se espalhou pelas redes sociais, gerando grande repercussão.

O ambiente de tensão se intensificou quando Manoel de Cula fez acusações contra Nailson de Andrade, alegando que o colega se beneficiava de esquemas relacionados a autoescolas em várias cidades da região, enquanto não teria realizado investimentos significativos em Itatim. Durante o embate verbal, Cula chegou a chamá-lo de “traíra”, o que elevou ainda mais o clima hostil.

Por sua vez, Nailson de Andrade não deixou as acusações por menos e respondeu chamando Manoel de Cula de “descontrolado”. Ele negou qualquer envolvimento em práticas irregulares e, em uma declaração mais grave, acusou Cula de tentativa de homicídio e de estar armado. Cula reagiu a essas afirmações, alegando que Nailson havia disparado uma arma para o ar, fato que fez a discussão recomeçar com intensidade.

Após o encerramento da sessão, os ânimos se exaltaram novamente, levando os dois vereadores a trocarem agressões físicas, sendo necessário o intervenções de terceiros para separá-los. A Polícia Militar foi acionada, mas quando a guarnição chegou ao local, a confusão já havia sido controlada.

Ambos os vereadores anunciaram sua intenção de registrar boletins de ocorrência na 12ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), situada em Itaberaba. O clima de tensão e rivalidade entre eles agora promete prosseguir nas próximas semanas.

A próxima sessão da Câmara Municipal está agendada para o dia 8 de maio. Em resposta aos acontecimentos, o presidente da Casa, Sandro Mototáxi (PSD), declarou que irá convocar a presença da Polícia Militar para garantir a ordem e a segurança durante a reunião, visando evitar novos episódios de violência entre os parlamentares.

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