Edivan de Jesus Santos, popularmente conhecido como Morão e filiado ao União Brasil, foi detido na última quarta-feira, dia 12, no distrito de Boipeba, pertencente ao município de Cairu. Sua prisão ocorreu após um período de 19 dias em que ele se encontrava foragido. Morão enfrenta acusações de tentativa de feminicídio contra sua companheira, um crime que ocorreu em 22 de fevereiro deste ano, na cidade de Santo Antônio de Jesus.
Conforme informações fornecidas pelo delegado Fábio Santos, as autoridades conseguiram localizar Morão em uma residência na região e, em seguida, realizaram sua prisão no local. Após a captura, o vereador foi transferido para Santo Antônio de Jesus, onde deverá passar por um exame de corpo de delito e, posteriormente, por uma audiência de custódia.
O crime pelo qual Morão é acusado ocorreu no bairro Salgadeira, onde a vítima, uma mulher de 41 anos, foi brutalmente agredida com golpes de faca e um pedaço de madeira. A motivação para a agressão, segundo relatos, estaria relacionada a ciúmes. Após receber atendimento médico, a vítima solicitou uma medida protetiva e, com o apoio da polícia, foi acompanhada até sua residência para retirar seus pertences pessoais.
No dia 24 de fevereiro, a Justiça decretou a prisão preventiva do vereador. No mesmo dia, a assessoria de Morão protocolou um pedido de licença de 120 dias na Câmara Municipal, o qual foi aprovado por unanimidade pelos demais vereadores. Morão foi eleito pelo União Brasil com um total de 1.572 votos, e sua situação atual levanta preocupações não apenas sobre a segurança da vítima, mas também sobre a representatividade e a conduta dos políticos na região.
A prisão de Morão é um sinal de que os órgãos de segurança pública estão atuando para garantir a proteção das vítimas de violência doméstica e feminicídio. As autoridades reforçam a importância de denunciar casos de agressão e buscar apoio legal, uma vez que a proteção das vítimas deve ser uma prioridade na sociedade. A gestão pública tem a responsabilidade de promover ações que combatam a violência de gênero e ofereçam suporte às vítimas, garantindo que casos como o de Morão não se tornem uma norma.