O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que as discussões sobre a escolha do vice na chapa de Zé Ronaldo (União Brasil) em Feira de Santana estão sendo conduzidas pelo ex-prefeito nas conversas com o PL. Em entrevista à Rádio Princesa FM, nesta terça-feira (7), Roma declarou que “uma possível escolha para a vice de Zé Ronaldo naturalmente passa por uma interlocução com o PL. Não são exigências pontuais ou cartas colocadas na mesa, mas é natural que o PL, maior partido do Brasil, que tem maior tempo de rádio e TV, que tem uma fatia do eleitorado, que tem também bons serviços prestados, que tem também bons quadros em uma estrutura organizacional, dentro das possibilidades de fazer parte também da chapa”.
O dirigente partidário mencionou três membros do partido em Feira que podem assumir a missão: o atual presidente municipal da sigla, Raimundo Júnior, a ex-candidata a vice-governadora Leonídia Umbelino e Neto Bahia, representante da Unagro. João Roma ressaltou que o apoio a Zé Ronaldo foi resultado de um extenso diálogo, com a decisão de apoiar quem liderava nas pesquisas e tinha maiores chances de derrotar o candidato do PT, partido que atualmente governa o estado e a União. No entanto, ele enfatizou: “A forma como fazemos política no PL não envolve pressão. Não impomos exigências, mas é mais que natural que estejamos na vice”.
Roma destacou o avanço da organização do partido na Bahia, que passou de apenas 30 diretórios municipais instalados para mais de 240. O ex-ministro da Cidadania ressaltou a oposição entre PL e PT e explicou a estratégia que tem orientado as decisões da sigla. Em Feira de Santana, por exemplo, havia a pré-candidatura do deputado federal Capitão Alden, mas o PL entendeu que o mais importante era unir esforços para evitar que a maior cidade do interior baiano, assim como a capital, caíssem sob o controle do petismo. “Quando não vemos chapas sólidas, buscamos alianças estratégicas”, reiterou o presidente estadual do PL.
O ex-ministro também foi questionado sobre uma possível candidatura para a disputa ao governo estadual em 2026. João Roma respondeu que “nossa meta é a organização e estruturação do partido em toda a Bahia, mas uma candidatura em 2026 seria natural, como contraponto ao desgoverno e ineficácia dos governos do PT”.
