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Prefeitura investe R$ 3 bi em infraestrutura e gera empregos em Salvador.

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O portfólio de obras e projetos de infraestrutura em andamento na cidade foi apresentado pelo prefeito Bruno Reis nesta sexta-feira (3). Essas iniciativas trarão mais qualidade de vida para a população em áreas como saúde, educação e mobilidade, além de movimentar a economia local e gerar milhares de empregos. Segundo o chefe do Executivo municipal, o volume de recursos investidos pela atual gestão chega a R$ 3 bilhões no segmento da construção civil.

O evento que divulgou as ações foi a Sexta da Construção, promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), na sede da entidade, no bairro da Pituba. Na ocasião, o prefeito também divulgou as ações desenvolvidas pelo município para captação de parcerias com o setor privado, com destaque para programas de estímulos e incentivos fiscais.

“Nosso grande desafio é mudar nossa matriz econômica. O maior programa social é o crescimento econômico e, para isso, é necessário que haja uma série de atitudes, de posturas que tragam segurança jurídica para quem deseja investir”, afirmou Bruno Reis.

“Hoje temos um novo PDDU, nova Louos e Código de Obras, além de fazermos uso da tecnologia para acelerarmos licenciamentos. Também oferecemos um conjunto de estímulos fiscais para que o setor privado viabilize a equação financeira do seu negócio, tendo, portanto, uma relação com o poder público no mais alto nível, sempre pensando no melhor para a cidade”, complementou o prefeito.

De acordo com Bruno Reis, quando o poder público investe, o privado enxerga janelas de oportunidades. Ele trouxe um balanço das principais obras que estão sendo tocadas pela Prefeitura na capital baiana, como o Hospital e Maternidade da Criança (Federação), a Escola de Artes e Casa de Espetáculos (Comércio), a Arena Esportiva Salvador Governador Antônio Balbino (Boca do Rio), o Novo Mané Dendê (Subúrbio) e a requalificação da orla de Pituaçu.

Outras iniciativas cujos projetos aguardam liberação de recursos de financiamento pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) complementam a lista, como o Centro de Comando de Operações e Hub do Subúrbio, que ficará na região do Lobato, e um teleférico com capacidade para transportar ao menos 40 mil passageiros diariamente, saindo da Avenida Suburbana até Campinas de Pirajá.

“Temos diversas outras obras de mobilidade, de contenções de encostas. Na rede de educação, estamos construindo 26 novas escolas e fazendo cobertura de quadras e climatização de todas as salas de aula. Temos investimentos de R$ 3 bilhões em execução ou a iniciar. É o maior volume de recursos da história da cidade em infraestrutura. Em nenhum outro momento, a Prefeitura teve essa capacidade de atrair operações de créditos e de poder viabilizar recursos”, pontuou Bruno Reis.

O prefeito também trouxe um panorama de avanços na relação do poder público junto ao privado. Entre 2021 a 2024, a Prefeitura emitiu mais de mil alvarás de construção para empreendimentos. Além disso, licenciou cerca de 36 mil unidades habitacionais e 221 empreendimentos comerciais de grande porte, como Ferreira Costa, Leroy Merlin, Hospital Mater Dei e redes de supermercados, como Atacadão e Atakarejo.

“Atualmente, Salvador tem 122 empreendimentos imobiliários em construção na cidade, entre prédios residenciais e comerciais. Esses investimentos chegam a R$12 bilhões. Então, nesse momento na cidade, ativando toda a cadeia da construção civil e todos atores envolvidos nela, temos R$15 bilhões em investimentos. É um número expressivo que possibilita a ampliação de nossa base arrecadatória sem aumentarmos impostos”, revelou o chefe do Executivo municipal.

O presidente do Sinduscon-BA, Alexandre Landim, destacou que a capital baiana lidera o segmento de construção civil no Norte e Nordeste: “A cidade tem um saldo de 56 mil empregos, e temos um potencial ainda maior. Por isso, estamos nos qualificando e nos preparando para novos desafios. Esse volume de obras apresentado pela Prefeitura é expressivo e, de fato, quando vem infraestrutura primeiro, o mercado imobiliário também acompanha”, salientou.

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