
Thayna de Oliveira Ferreira, babá do garoto Henry Borel, foi indiciada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por prestar falso depoimento na delegacia durante as investigações da morte do garoto, aos quatro anos.
Ela depôs nesta quarta-feira, 06, e pediu que a mãe do garoto, Monique Medeiros da Costa e Silva, não estivesse na sala justificando sentir medo dela. A babá afirmou que foi ameaçada e manipulada a passar uma imagem ruim do vereador Jairinho, padrastro do garoto.
“Hoje, depois de tudo o que passei e vim observando, pensando, refletindo… eu tenho medo da Monique. Eu me senti usada pela Monique nesse determinado tempo. Me senti usada no sentido de ela vir e tentar me mostrar o monstro do Jairinho e eu ficava com todas as coisas ruins. Era tudo suposição da minha cabeça. Eu nunca vi nenhum ato”, afirmou.
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Ela disse que a mãe do garoto a influenciou a pensar que o vereador agredia o garoto.
“No meu entendimento, era a Monique que me fazia acreditar em muita coisa. Então, por isso, [com] a minha cabeça transtornada, eu começava a imaginar um monstro. No quarto poderia não estar acontecendo nada. E eu estava imaginando um monte de coisa”, disse a babá no depoimento.
Entretanto, em mensagens trocadas com a mãe do garoto no mês anterior à morte, a babá relatou que Henry sofria rotina de violência e que Jairinho deu chutes e rasteiras no garoto.
A segunda audiência do caso está marcada para o dia 14 de dezembro.