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Conflitos agrários no sul da Bahia matam seis indígenas em três anos

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Seis indígenas assassinados em conflitos por terras na Bahia

Seis indígenas foram assassinados nos últimos três anos em disputas por terras com produtores rurais no extremo sul da Bahia. Os dados são da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e foram divulgados em reportagem exibida no Jornal Nacional na quarta-feira (23). Os conflitos se intensificaram com a proximidade da votação do projeto de lei do Marco Temporal, que trata da demarcação de terras indígenas.

Diante deste cenário alarmante, o Ministério da Justiça e Segurança Pública decidiu prorrogar a permanência da Força Nacional na região por mais 90 dias. A medida foi oficializada na terça-feira (22) pelo ministro Ricardo Lewandowski, garantindo a atuação das equipes até o dia 20 de outubro.

A Força Nacional de Segurança Pública é composta por policiais militares, civis, bombeiros e peritos. Esta força é acionada em situações emergenciais para reforçar a segurança e prevenir a escalada da violência em áreas de conflito. O objetivo é garantir a proteção das comunidades indígenas e a manutenção da ordem pública na região.

Os conflitos fundiários na Bahia refletem uma tensão crescente entre comunidades indígenas e produtores rurais. As autoridades seguem monitorando a situação, com o intuito de evitar novos episódios de violência. Medidas de segurança adicionais podem ser implementadas, conforme necessário, para assegurar a integridade das populações afetadas.

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