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405 pessoas morreram de câncer de mama na Bahia em 2016; saiba como identificar

Por Redação
3 Min
Foto: Divulgação
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O câncer de mama é o terceiro que mais mata pessoas na Bahia. Só em 2016, até agora, 405 pessoas morreram desta patologia no Estado, somente os cânceres localizados no sistema respiratório e o câncer de próstata matam mais. Como este mês de Outubro é dedicado a esta doença o Varela Notícias consultou um especialista para falar sobre os principais sintomas e de como o tratamento é realizado.

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O oncologista Doutor Francisco Dantas falou sobre os primeiros sintomas de uma pessoa que não tenha tido a doença diagnosticada. “Os primeiros sintomas da pessoa que não teve a doença diagnosticada e que ainda está com a suspeita são justamente o aparecimento de caroços nas mamas ou, em casos mais raros, o mamilo invertido que é quando ele fica para dentro da mama ao invés de ficar pra fora como acontece normalmente”, disse o médico.

Dr. Francisco Dantas também falou que o diagnóstico deve ser feito através de uma mamografia e também do grupo de risco em relação ao câncer de mama. “No estágio inicial da doença, o câncer de mama é diagnosticado através da mamografia, apesar de existirem exames complementares como a ultrassonografia, porém a mamografia é fundamental para se descobrir se a pessoa tem a doença ou não”, explicou o médico que fez questão de completar: “Além disso, existe um grupo específico que é mais predisposto à doença, além de pessoas que tiveram casos na família… Este grupo é o de mulheres acima de 60 anos”.

O tratamento da doença é basicamente cirúrgico e a depender dos casos, em que o tumor seja maior que o operável, vai ser necessário a quimioterapia e a radioterapia. “Para se tratar o câncer de mama deve-se fazer a cirurgia e, por vezes, talvez seja necessária a adição tanto da radioterapia como a quimioterapia”, finalizou Dr. Francisco.

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Por fim, Doutor Francisco Dantas fez questão de mostrar a importância de se fazer a mamografia com certa regularidade, principalmente às mulheres acima dos 60 anos, pois através deste artifício foi possível ter uma redução significativa em relação á óbitos no câncer de mama. “São cerca de 30% a redução mundial desde que a mamografia foi colocada à disposição das pessoas”, completou o médico.

POR Varela Noticiais

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