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Após darem prejuízo de R$10 milhões a Caixa, 11 pessoas são presas

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 Todas as 11 pessoas serão enquadrados na lei que proíbe organizações criminosas Oswaldo Corneti/Fotos Públicas
Todas as 11 pessoas serão enquadrados na lei que proíbe organizações criminosas Oswaldo Corneti/Fotos Públicas

Em nota divulgada na terça-feira (23), o MPF (Ministério Público Federal) de Feira de Santana informou que denunciou,na sexta-feira (19), à Justiça Federal uma organização criminosa acusada de causar prejuízo de R$ 10 milhões à Caixa Econômica Federal. A quadrilha, que atuava em municípios no interior da Bahia, era liderada há mais de dez anos por David Augusto Filgueiras Viana e estava sob investigação desde 2013.

A investigação resulta da Operação Ali Babá, que identificou o envolvimento de 11 pessoas que, no momento, segundo o MPF, encontram-se presas. Os denunciados criavam empresas jurídicas fantasmas e utilizavam “laranjas”, ou seja, pessoas que não pertenciam a quadrilha e que não seriam investigados, para abrir contas e contrair empréstimos em diversos bancos.

Segundo o MPF, David Viana já havia constituído mais de mil empresas de fachada e utilizou sete nomes falsos para cometer os delitos. Ele deve responder por estelionato e tentativa de obter empréstimo fraudulento, além de ser enquadrado por comandar a organização criminosa.

Os outros dez réus são Agnaldo dos Santos, Argilan Oliveira Franco, André Luiz Santos Braga de Souza, Joymmir Coutinho de Souza, Caroline Pereira Melo, Carlos André Alves de Araújo, Carlos Sydney Novais de Andrade, Claudinei Alves de Araújo, Marcelo Silva Araújo, e Carlos Eduardo de Andrade Pessoa. Eles também irão responder por organização criminosa. Os quatro primeiros irão, ainda, responder por outros crimes, como o de estelionato e o de falsidade ideológica.

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