Uma pesquisa divulgada na quarta-feira (9) pela Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) revela que os crimes contra o patrimônio foram responsáveis por 47,30% das prisões em flagrante realizadas em Salvador em 2023. Logo em seguida, estão as prisões pelas violações à Lei de Drogas (31,71%) e ao Estatuto do Desarmamento (4,52%).
Os dados foram compilados no Relatório das Audiências de Custódia de Salvador – Ano 2023 que traçou o perfil das pessoas que passaram por audiência de custódia no último ano. Ao todo, a DPE-BA registrou 1.371 presos em flagrante por crimes patrimoniais como furto (268), roubo (535) e roubo em concurso com outros crimes (197).
O relatório foi produzido a partir de dados coletados pela Defensoria Especializada Criminal e de Execução Penal da DPE-BA.
Ao todo, 2.898 pessoas passaram por audiências de custódia em Salvador, com a liberdade provisória sendo concedida em 1.675 casos. Além disso, apenas 4,24% dos registros, um total de 123 casos, foram de pessoas que já tinham sido presas em flagrante no mesmo ano.
A pesquisa também revela que a liberdade provisória foi concedida a 1.675 dos 2.898 indivíduos que passaram por audiências de custódia. Por outro lado, apenas 4,24% dos registros indicaram que as pessoas já haviam sido presas em flagrante no mesmo ano, totalizando 123 casos.
Os crimes contra o patrimônio foram responsáveis por 47,30% das prisões em flagrante em Salvador em 2023, com 268 casos de furto, 535 de roubo e 197 de roubo em concurso com outros crimes.
