A seleção brasileira está mais viva do que nunca na luta pelo hexacampeonato. Neste sábado (28), o time encarou o Chile, no Mineirão, e, apesar do nervosismo natural e de alguns sustos, acabou despachando os velhos fregueses nas penalidades máximas.
David Luiz, aproveitando cobrança de escanteio da esquerda e um leve desvio no primeiro pau, abriu o marcador aos 18 minutos, mas Sanchéz, principal jogador chileno, aproveitou bobeira de Marcelo e Hulk para igualar tudo ainda no primeiro tempo, aos 31.
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A seleção pouco se abalou após sofrer o empate, e criou ao menos três boas chances, a principal delas com Neymar, para ir ao intervalo em vantagem, mas acabou parando na falta de sorte e nas mãos do goleiro Bravo, em tarde inspirada. O Chile também assustou Julio César, novamente em vacilo da retaguarda brasileira, mas não conseguiu a virada antes do fim do primeiro tempo, para alívio do Mineirão lotado.
Durante o segundo tempo, a seleção brasileira continuou em busca do gol, mas com dificuldade de balançar as redes. A seleção do Chile, por sua vez, ficou mais na retranca, atacando apenas em contra-ataques. No entanto, o placar seguiu inalterado até o fim do jogo.
Na prorrogação, a seleção brasileira ficou mais tempo com a bola e teve mais chance para chegar ao segundo gol. Entretanto, os jogadores paravam na forte marcação do setor defensivo chileno. Quem criou a melhor oportunidade de gol foi o atacante Pinilla que finalizou no travessão nos acréscimos do segundo tempo da prorrogação.
Depois de muito nervosismo no tempo extra, o duelo foi definido apenas nas penalidades máximas. O goleiro Julio César brilhou, fez duas defesas e ainda contou com o erro de Jara para comemorar a classificação para as quartas de final da Copa do Mundo.