Professores municipais marcam 24 h de paralisação em Salvador

Por Redação
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Assembleia da categoria nesta terça-feira (16) agendou ação para a quarta.
Trabalhadores dizem que vão aceitar parcelamento do reajuste de 7,92%.

Professores municipais decidiram suspender as atividades por 24 horas na quarta-feira (17), de acordo com informações de Marilene Betros, diretora da APLB, sindicato da categoria. Segundo ela, os professores vão acompanhar, às 10h, uma reunião com o secretário de Educação, João Carlos Bacelar, sobre as reivindicações da categoria.

“Decidimos por um dia de paralisação, que vai ser amanhã, teremos reunião com a prefeitura. A categoria flexibilizou bastante. Saímos de 7,97% de reajuste integral e agora aceitamos a divisão, sendo 5,97% em maio e 2% em novembro, retroativo ao mês de maio”, apontou a sindicalista. Ela acrescenta que a categoria decidiu aceitar o pagamento fracionado, o que será apresentado ao secretário na reunião.

Em nota, a prefeitura afirma que, apesar da categoria aceitar a proposta de 7,97%, mantém o “embate” com a Secretaria de Educação. “O sindicato exige que o reajuste seja pago integralmente a partir de maio, mas a Prefeitura não pode fazê-lo por conta das dificuldades financeiras. A proposta é pagar 2% retroativo a maio e o restante em novembro”, relata o município. A reunião com o secretário

Histórico
No dia 16 de junho, os professores rejeitaram uma nova proposta de dividir o reajuste de 7,97% em três vezes. Eles pediam que o reajuste seja pago em uma única parcela, retroativo ao mês de maio. A prefeitura propôs 2% retroativo a maio, 4,59% em outubro e 1,38% em dezembro, totalizando os 7,97%.

Até o dia 12 de junho, o município oferecia o aumento em duas vezes, 2% em maio e o resto em dezembro. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) chegou a promover uma paralisação de dois dias.

Em nota, a Secretaria de Educação informou que, com o reajuste proposto, a categoria pode ter uma das remunerações mais altas do país, com salário inicial em R$ 3.995. Disse também que é o percentual proposto pelo Ministério da Educação para cumprimento do piso nacional.

“A SMED aplicará o percentual de reajuste para toda a categoria e manterá a diferença de remuneração dos professores com titularidades diferentes, mantendo a tabela de remuneração do magistério”, informou.

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