“O estado é laico e isso é uma garantia constitucional. A riqueza de São Paulo é a diversidade”, destacou o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, que participou de entrevista coletiva antes do evento.
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Com cartazes e faixas, várias participantes protestam contra o pastor evangélico e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Marco Feliciano. A ministra da Cultura, Marta Suplicy, tambám atacou Feliciano. “Temos uma tragédia grega na Comissão de Direitos Humanos. Atingimos o ápice do desrespeito aos direitos humanos, com uma pessoa com um discurso homofóbico presidindo a comissão”, disse.
Segundo Marta, a parada serve como um contraponto a manifestações e propostas encaminhadas por setores contrários à liberdade de orientação sexual. “Precisamos ouvir coisas como um projeto de cura gay, como se isso fosse doença”, disse. Marta avaliou que as transformações da sociedade precisarão partir de fora do Congresso e elogiou a atuação do Poder Judiciário. “Pelo que se vê dali (Congresso), nada vai acontecer”, afirmou
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que é um desejo do país não opor-se aos direitos civis. “Não podemos admitir que aqueles que em algum momento sofreram com a intolerância sejam promotores dessa mesma incompreensão”, disse. O fechamento do evento, com um espetáculo musical programado para esta noite na Praça da República, terá as apresentações de Ellen Oleria e da cantora Mariene de Castro.
(Com EFE e Estadão Conteúdo)