Meta é crescer 20% no ramo de fertilizantes e adubos especializados, diz Justus
Clarisse de Freitas
“Hoje a nossa maior fábrica de fertilizantes está no Sul, em Rio Grande. E os três estados da região, combinados com o Mato Grosso do Sul, representam 40% do mercado brasileiro para a companhia. Aqui esperamos, sobretudo, desenvolver novos negócios – como a nutrição animal, que vamos começar a exercitar com produtos importados”, disse Justus. Sem antecipar datas, ele indicou que a empresa está em processo de formação de equipe para projetar um ingresso mais efetivo no mercado, que pode incluir a operação de novas fábricas.
Justus afirmou que em 2013 as três fábricas de fertilizantes da Timac Agro no Brasil receberão R$ 15 milhões em investimentos. Além de Rio Grande (adquirida em 1999), a empresa mantém plantas em Maceió (AL) e em Candeias (BA), desde 2005, que compõem a capacidade produtiva instalada de 1 milhão de toneladas anuais. A aquisição de novas indústrias ou a operação em joint-venture de outras unidades estão entre as possibilidades estudadas pela companhia.
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A renovação desse parque fabril recebeu R$ 12 milhões no ano passado, quando o mercado brasileiro de fertilizantes cresceu 5%, e a Timac viu a sua produção e comercialização de fertilizantes especializados crescerem 25%. Esse aumento se dá sem grandes mudanças na área industrial, uma vez que a empresa, que produz NPK no grão, consegue direcionar sua capacidade produtiva para a linha de fertilizantes especializados, substituindo uma produção pela outra.
“Estamos longe de ocupar toda a nossa capacidade produtiva com fertilizantes especializados. Nosso desafio é justamente esse, fazer crescer a produção dos especializados em substituição ao NPK”, explicou ele, ao projetar que o desempenho de 2013 seja semelhante ao do ano anterior, com 5% de crescimento do mercado e 20% de crescimento na produção de fertilizantes especializados pela Timac.