Política Anti-Imigração: Impactos Surpreendentes na Copa 2026

Por Redação
4 Min

Donald Trump e a Copa do Mundo: Um Encontro de Políticas e Futebol

Na imagem emblemática de Donald Trump segurando a taça da Copa do Mundo, vemos uma interseção entre política e esportes. A política anti-imigração do governo Trump tem gerado repercussões significativas, especialmente com a proibição da entrada de cidadãos de 19 países nos Estados Unidos, incluindo Haiti e Irã, que estarão presentes na Copa do Mundo de 2026.

O Impacto das Restrições Imigratórias

Apesar de os Estados Unidos serem um dos anfitriões do torneio, ao lado de México e Canadá, a realização da Copa traz à tona preocupações sobre como as delegações, familiares e torcedores desses países poderão entrar no território americano. Desde 9 de junho, as restrições estão em vigor, inicialmente afetando 12 países, como Afeganistão, Mianmar e Sudão, e se tornaram ainda mais rigorosas após um ataque à Casa Branca em novembro.

Novas Medidas e Reações

A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, expressou publicamente a necessidade de uma proibição total de entrada para países que considera “malditos”. Trump, por sua vez, está considerando expandir essa lista para mais de 30 nações, o que poderia incluir outros países classificados para a Copa, como Cabo Verde e Costa do Marfim.

Exceções à Regra

Apesar de todas as restrições, existem algumas exceções que podem permitir a entrada de cidadãos desses países. Por exemplo:

  1. Iranianos com vistos de imigração para minorias perseguidas.
  2. Cidadãos afegãos com vistos especiais.
  3. Pessoas com dupla nacionalidade de países não restritos.
  4. Indivíduos com autorização do Secretário de Estado por interesse nacional.

Desafios para a Participação na Copa

Embora as políticas imigratórias estejam sendo endurecidas, a Copa do Mundo de Clubes, realizada em junho, já confirmou que atletas e suas famílias poderão entrar nos EUA. Isso gera esperança para as seleções do Haiti e Irã, ao contrário de outros esportes, onde a entrada foi negada, como no caso da equipe iraniana de polo aquático.

O Caso do Irã e do Haiti

O Irã já cogitou boicotar o sorteio da Copa devido à falta de vistos para sua delegação. Apenas quatro membros conseguiram autorização, enquanto o Haiti já enfrentou problemas semelhantes, com jogadores não conseguindo entrar nos EUA para competições anteriores.

Futebol e Política: Uma Relação Complexa

Com tantas dificuldades, muitos se perguntam por que a FIFA não realoca a Copa para um país sem problemas diplomáticos. A relação entre Trump e Gianni Infantino, presidente da FIFA, sugere que interesses políticos e econômicos podem estar em jogo. Durante o sorteio dos grupos, Trump recebeu o “Prêmio da Paz da FIFA”, o que gerou controvérsia.

O Futuro da Copa do Mundo

Com menos de um ano para o torneio, a realização da Copa do Mundo de 2026 em um contexto de tensões políticas e restrições imigratórias levanta questões sobre a importância do esporte em meio a crises. Trump busca renovar sua base de apoio, enquanto a FIFA tenta garantir o sucesso do evento.

Você sabia que a final da última Copa teve uma audiência de mais de 1,5 bilhão de pessoas? Essa visibilidade pode ser crucial para ambos os lados, mas a política sempre se entrelaça com o futebol de formas inesperadas.

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