Donald Trump e a Copa do Mundo: Um Encontro de Políticas e Futebol
Na imagem emblemática de Donald Trump segurando a taça da Copa do Mundo, vemos uma interseção entre política e esportes. A política anti-imigração do governo Trump tem gerado repercussões significativas, especialmente com a proibição da entrada de cidadãos de 19 países nos Estados Unidos, incluindo Haiti e Irã, que estarão presentes na Copa do Mundo de 2026.
O Impacto das Restrições Imigratórias
Apesar de os Estados Unidos serem um dos anfitriões do torneio, ao lado de México e Canadá, a realização da Copa traz à tona preocupações sobre como as delegações, familiares e torcedores desses países poderão entrar no território americano. Desde 9 de junho, as restrições estão em vigor, inicialmente afetando 12 países, como Afeganistão, Mianmar e Sudão, e se tornaram ainda mais rigorosas após um ataque à Casa Branca em novembro.
Novas Medidas e Reações
A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, expressou publicamente a necessidade de uma proibição total de entrada para países que considera “malditos”. Trump, por sua vez, está considerando expandir essa lista para mais de 30 nações, o que poderia incluir outros países classificados para a Copa, como Cabo Verde e Costa do Marfim.
Exceções à Regra
Apesar de todas as restrições, existem algumas exceções que podem permitir a entrada de cidadãos desses países. Por exemplo:
- Iranianos com vistos de imigração para minorias perseguidas.
- Cidadãos afegãos com vistos especiais.
- Pessoas com dupla nacionalidade de países não restritos.
- Indivíduos com autorização do Secretário de Estado por interesse nacional.
Desafios para a Participação na Copa
Embora as políticas imigratórias estejam sendo endurecidas, a Copa do Mundo de Clubes, realizada em junho, já confirmou que atletas e suas famílias poderão entrar nos EUA. Isso gera esperança para as seleções do Haiti e Irã, ao contrário de outros esportes, onde a entrada foi negada, como no caso da equipe iraniana de polo aquático.
O Caso do Irã e do Haiti
O Irã já cogitou boicotar o sorteio da Copa devido à falta de vistos para sua delegação. Apenas quatro membros conseguiram autorização, enquanto o Haiti já enfrentou problemas semelhantes, com jogadores não conseguindo entrar nos EUA para competições anteriores.
Futebol e Política: Uma Relação Complexa
Com tantas dificuldades, muitos se perguntam por que a FIFA não realoca a Copa para um país sem problemas diplomáticos. A relação entre Trump e Gianni Infantino, presidente da FIFA, sugere que interesses políticos e econômicos podem estar em jogo. Durante o sorteio dos grupos, Trump recebeu o “Prêmio da Paz da FIFA”, o que gerou controvérsia.
O Futuro da Copa do Mundo
Com menos de um ano para o torneio, a realização da Copa do Mundo de 2026 em um contexto de tensões políticas e restrições imigratórias levanta questões sobre a importância do esporte em meio a crises. Trump busca renovar sua base de apoio, enquanto a FIFA tenta garantir o sucesso do evento.
Você sabia que a final da última Copa teve uma audiência de mais de 1,5 bilhão de pessoas? Essa visibilidade pode ser crucial para ambos os lados, mas a política sempre se entrelaça com o futebol de formas inesperadas.
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