Um soldado israelense matou a ativista turco-americana de 26 anos, Aysenur Eygi, durante um protesto contra os assentamentos israelenses na Cisjordânia. Testemunhas afirmam que ela foi baleada na cabeça, tornando-se a mais recente vítima americana do exército israelense.
Os EUA têm opções limitadas para responsabilizar Israel por essas mortes, como pressão diplomática ou mudanças nas relações militares. O presidente Joe Biden pediu por “total responsabilização” pela morte de Eygi, destacando a necessidade de esclarecimentos sobre o incidente.
De acordo com uma investigação israelense preliminar, Eygi foi atingida acidentalmente por uma bala destinada a outro manifestante. No entanto, o Movimento de Solidariedade Internacional contradiz essa versão, alegando que Eygi não estava próxima do alvo identificado pelos militares israelenses.
Uma série de mortes de americanos por Israel
Eygi é a terceira cidadã americana morta na Cisjordânia desde o início dos conflitos entre Israel e Gaza. Tawfiq Ajaq e Mohammad Khdour foram vítimas de incidentes semelhantes, levantando questões sobre a responsabilidade do exército israelense.
As mortes de americanos por soldados israelenses não são novidade, mas enfrentam desafios na busca por justiça e responsabilização. A violência na região continua, resultando em centenas de mortes de palestinos e americanos ao longo dos anos.
Desafios e opções dos EUA diante dessas mortes
Os EUA têm a opção de buscar justiça através de meios diplomáticos ou legais. Até o momento, a abordagem diplomática tem sido a preferida, com líderes americanos pressionando Israel por esclarecimentos e responsabilização pelas mortes de cidadãos americanos.
Além da pressão diplomática, os EUA poderiam recorrer a medidas legais, como a Lei Leahy, para investigar e punir violações dos direitos humanos. No entanto, a eficácia dessas medidas em relação a Israel permanece incerta devido a obstáculos políticos e legais.
A morte de Eygi levantou questões sobre a postura dos EUA em relação às mortes de americanos por Israel e a necessidade de garantir responsabilização e justiça nessas situações delicadas.
Fonte: iNoticias