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Hezbollah reivindica dez ataques contra o norte de Israel

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Hezbollah reage a ataques israelenses na fronteira com o Líbano

A organização libanesa explicou que seis desses ataques foram “em resposta ao crime horrível cometido pelo inimigo israelense na cidade de Meiss el Jabal”, onde os bombardeamentos israelenses mataram pelo menos quatro civis, todos membros da mesma família, segundo a Agência Nacional de Notícias (ANN) libanesa.

A resposta incluiu o disparo de uma barragem de foguetes contra a cidade de Kiryat Shmona, tendo sido lançados cerca de 20 projéteis, e o disparo de outros 60 contra posições de artilharia e um grupo de soldados e veículos no norte da Alta Galileia, confirmou o exército israelense.

“Trata-se de um dos maiores bombardeamentos efetuados a partir do Líbano em plena guerra”, declarou em comunicado as Forças de Defesa de Israel (IDF).

Em resposta ao “massacre” de Meiss el Jabal, o Hezbollah atacou também as cidades de Avivim e Shtula, no norte de Israel, com “armas apropriadas” que o grupo não especificou, enquanto utilizou mísseis e foguetes contra as localidades de Kfar Giladi e Margaliot, num dos dias mais violentos das últimas semanas na zona fronteiriça.

Segundo a ANN, o ataque aéreo israelense na cidade do sul do Líbano matou uma família, uma ação que foi igualmente condenada pela Unicef.

O Hezbollah também lançou ataques contra equipamentos de vigilância e espionagem em Ramya, Al Malkiya, Al Samaqa e Kfar Yuval, este último com mísseis.

O Hezbollah e Israel têm estado envolvidos em um intenso fogo cruzado desde outubro, após o início da guerra de Gaza, confrontos que já causaram dezenas de mortos e deslocaram dezenas de milhares de pessoas de ambos os lados da fronteira comum.

Esses confrontos são os mais graves entre o Hezbollah e Israel desde o conflito de 2006 e têm se intensificado ao longo dos meses, perante o receio de que o Líbano se possa tornar uma segunda frente no conflito de Gaza.

A escalada de violência na fronteira entre o Líbano e Israel tem preocupado a comunidade internacional, que teme uma nova guerra na região. A ONU já se manifestou pedindo moderação e diálogo entre as partes envolvidas.

Os ataques recentes evidenciam a fragilidade da situação na região, onde qualquer faísca pode desencadear um conflito de proporções catastróficas. Torna-se urgente encontrar uma solução pacífica para as tensões entre o Hezbollah e Israel.

É fundamental que a comunidade internacional atue como mediadora nesse cenário de conflito, buscando soluções diplomáticas que possam evitar uma escalada ainda maior de violência. A paz na região do Oriente Médio é de interesse global e deve ser prioridade para todos os envolvidos.

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Em meio a tantos desafios e tensões, é necessário que haja um esforço conjunto para promover o diálogo e a negociação como caminhos para a resolução dos conflitos. A guerra nunca é a solução e só traz sofrimento e destruição para todas as partes envolvidas.

Portanto, é crucial que se busque a paz e a estabilidade na região, garantindo o respeito mútuo entre as partes e o cumprimento das leis internacionais. Somente através do diálogo e da cooperação será possível construir um futuro de paz e prosperidade para os povos do Líbano e de Israel.

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