Após cortes na educação, Bolsonaro cria universidade proposta por Dilma

Por Redação
2 Min

Foto: André Borges/MEC

Em meio ao desgaste com as universidades federais do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) sancionou no último mês de julho uma lei que cria a primeira instituição de ensino superior pública de seu mandato. A informação é do jornal O Globo.

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De acordo com a publicação, a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) foi proposta pelo Executivo no final do governo de Dilma Rousseff (PT), em 12 de maio de 2016 (mesmo dia em que a petista foi afastada da Presidência depois da aprovação da abertura do processo de impeachment pelo Senado).

Além dos dois campi da Universidade Federal do Tocantins (UFT), a medida firmada por Bolsonaro cria outros dois novos: em Xambioá e Guaraí.

Em meio a polêmica com as instituições públicas já existentes, depois do contingenciamento de pelo menos 30% do orçamento de custeio das instituições, o Ministério da Educação (MEC) informou ao jornal Globo que a criação das novas estruturas da UFNT é importante para “política de interiorização da educação superior pública”.

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O MEC ainda afirmou que os recursos para a nova federal serão disponibilizados de acordo com o que já determina a lei de repasse para as demais universidades, montante que será estipulado a partir da Lei Orçamentária Anual de 2020.

“Tenho a honra de sancionar um projeto criando a Universidade Federal do Norte do Tocantins, é a primeira do nosso governo. Será uma forma diferente, no bom sentindo, de encararmos o ensino público no país. O Tocantins merece”, afirmou Bolsonaro após assinar a criação da UFNT.

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