Na última quinta-feira (04), a Justiça do Distrito Federal atendeu ao pedido apresentado pelo Gaeco, o grupo do Ministério Público cuja função é combater o crime organizado, e decidiu transformar o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, em réu pelo crime de estelionato. A decisão foi unânime entre os magistrados presentes. Além de Bruno Henrique, também foram tornados réus o irmão dele, Wander Nunes Pinto Júnior, a cunhada, Ludymilla Araújo Lima, e mais seis indivíduos. Caso sejam condenados, todos eles poderão enfrentar penas que variam de 1 a 5 anos de prisão.
O jogador já havia se tornado réu em julho deste ano em decorrência de uma acusação de fraude esportiva, mas o Ministério Público sustentava que ele também deveria responder pela prática de estelionato. No entanto, o juiz responsável pelo caso havia rejeitado essa inclusão anteriormente, alegando a ausência de provas suficientes para a imputação desse crime específico ao atleta.
A defesa de Bruno Henrique argumenta que, para que se configure estelionato, era imprescindível que as casas de apostas envolvidas, que seriam as supostas “vítimas”, realizassem a denúncia, o que não ocorreu. Segundo os advogados do jogador, os apostadores realizaram suas apostas com base em informações privilegiadas de que o atleta receberia um cartão amarelo durante um jogo do Campeonato Brasileiro de 2023.
