A Frente Vitória Popular (FVP), organização que se opõe à gestão do presidente Fábio Mota, manifestou sua indignação após a divulgação da ata da reunião do Conselho Deliberativo realizada em 11 de setembro. Durante essa reunião, foram aprovadas propostas polêmicas, como a antecipação de receitas do clube, que inclui a venda de 15% dos direitos comerciais por um período de 50 anos (2025-2074), bem como a adesão à Liga Forte União (LFU).
A FVP alega que essa condução do processo não seguiu as normas adequadas e denuncia a existência de “ilegalidades” na aprovação das deliberações. Em um comunicado oficial, a Frente Vitória Popular, formada por sócios e torcedores do Esporte Clube Vitória, expõe sua preocupação com os procedimentos adotados. “Vimos a público destacar graves irregularidades e atropelos processuais que aconteceram na Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo em 11 de setembro de 2025”, inicia a nota, evidenciando o descontentamento do grupo.
Além disso, a FVP ressalta que a decisão de vender 15% dos direitos comerciais do clube por 50 anos e integrar a Liga Forte União foi aprovada de forma irregular. A análise da ata, assim como do estatuto vigente da agremiação, aponta que o processo foi conduzido de maneira equivocada, ignorando as normas internas e comprometendo, assim, o futuro do Esporte Clube Vitória. “A falta de transparência e o desrespeito às normas estatutárias não podem ser tolerados”, complementa a nota, que conclama todos os torcedores a se unirem em busca de uma gestão mais ética e responsável.