No último domingo (14), o goleiro do Atlético-MG, Everson Pires, denunciou um episódio de assédio direcionado à sua filha de apenas 13 anos. O incidente aconteceu na Arena MRV, logo após o empate entre o Galo e o Santos, válido pelo Campeonato Brasileiro.
O jogador relatou que o assédio ocorreu no estacionamento reservado às famílias dos atletas. “Alguns indivíduos que se autodenominam torcedores importunaram minha filha. Não se trataram de ofensas dirigidas a mim, mas sim de importunações de natureza pessoal e, por que não dizer, sexual a uma menina tão jovem”, declarou Everson em seu perfil nas redes sociais. Ele acrescentou que tomará as medidas legais cabíveis para responsabilizar os envolvidos.
A esposa de Everson, Rafaela Vieira, também expressou sua indignação nas redes sociais. “Esses homens começaram a comentar sobre a minha filha, discutindo seu corpo e sua aparência. Não é fácil ser parte de uma família exposta a situações como essa, e as pessoas parecem fazer questão de tornar a vida ainda mais difícil”, lamentou.
Em uma nota oficial, o Atlético-MG repudiou veementemente a conduta dos torcedores, considerando o episódio “inaceitável.” O clube afirmou que colaborará com as autoridades para identificar e responsabilizar os agressores. Além disso, mencionou que serão adotadas medidas administrativas conforme o regulamento da Arena MRV.
Esse caso levanta uma discussão importante sobre a segurança e o respeito às famílias dos atletas, que muitas vezes se tornam vítimas de comportamentos inadequados. O episódio reforça a necessidade de uma atuação mais eficaz das instituições e da sociedade em geral para combater o assédio e promover um ambiente mais seguro para todos.