Na última quarta-feira (10), o presidente do Vitória, Fábio Mota, realizou uma coletiva de imprensa no Barradão, durante a qual abordou os avanços no processo de transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Mota elencou as etapas já realizadas nessa transição e trouxe à tona algumas novidades relevantes sobre o assunto.
Ele enfatizou que não é contra a SAF e reforçou sua crença de que, para que os clubes nordestinos possam competir em pé de igualdade no futebol, precisam receber o respaldo de investidores. Para executar esse projeto, o Vitória optou por contratar o escritório do advogado André Sica, uma referência reconhecida na área.
“Nossa equipe jurídica, liderada pelo escritório do doutor Sica, está inova na condução do processo. Realizamos workshops para coletar opiniões de conselheiros e sócios, iniciamos a modificação do estatuto do clube, que deve ser formalmente publicada, e também contamos com uma assessoria financeira especializada. O advogado Sica mantém diálogos com diversos investidores, mas ressaltamos que esse tipo de negociação deve ser tratada com discrição”, afirmou Mota.
EXEMPLO DA SAF DO BAHIA
O presidente também mencionou como exemplo o modelo da SAF do maior rival, o Bahia, atualmente administrado pelo Grupo City. Ele compartilhou que a transição do tricolor foi um processo demorado. “A SAF do Bahia levou três anos. Perguntem ao Bellintani quanto tempo ele investiu para concluir essa transição. Não se trata de uma mudança rápida. Estamos envidando esforços para conversar com investidores, trocando documentos e avançando nas negociações, reforçando que ninguém se opõe à SAF. Este é o caminho natural para todos os clubes”, concluiu.