Após a tentativa de penhora do Barradão e as declarações do presidente Fábio Mota sobre a situação, o Vitória se vê diante de novos desafios financeiros que podem surgir a curto prazo. Isso ocorre em virtude de uma decisão significativa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) relacionada ao processo judicial movido pelo Banco Daycoval contra o clube.
Recentemente, a 3ª Vara Cível intimou o Rubro-Negro e ordenou o pagamento de um montante alto. A notícia foi veiculada pelo Galáticos Online, que revelou que o processo, anteriormente arquivado, foi reaberto, criando um panorama preocupante para o Leão da Barra.
Na sentença proferida, o TJ-SP determinou a execução do clube e concedeu um prazo de 15 dias para o pagamento, incluindo a atualização do valor da dívida e custos adicionais, se houver. O total da dívida, já atualizado, gira em torno de R$ 12.965.914,38.
Entretanto, conforme informações divulgadas pelo BNews, a situação financeira do clube não deve ser impactada de maneira imediata. Isso se deve ao fato de que, como o processo estava arquivado, ele não foi inserido no Regime Centralizado de Execuções (RCE), um mecanismo estabelecido pela Lei nº 14.193/2021, a denominada Lei das SAFs, que regula o pagamento de débitos por parte das agremiações esportivas.
Com o recente desarquivamento do processo, o Vitória agora busca incluir essa ação no RCE. Se a movimentação for bem-sucedida, o clube terá a possibilidade de evitar o pagamento imediato e, assim, somar esta nova dívida às demais já em negociação dentro do framework do regime.