Na última quinta-feira (14), o Corinthians emitiu um comunicado oficial que expressa sua indignação em relação à transferência do meia Kauê Furquim para o Bahia. O clube paulista classificou as ações do City Football Group e do time baiano como práticas de “aliciamento ilícito e imoral” e anunciou o rompimento das relações institucionais com ambas as entidades.
A crítica foi desencadeada após o Bahia realizar um depósito de R$ 14 milhões, quantia que corresponde à multa rescisória máxima estabelecida para negociações dentro do mercado brasileiro. O Corinthians alegou que não recebeu aviso prévio sobre o interesse do Bahia na contratação do jogador.
“Repudiamos, de forma contundente, o aliciamento ilícito e imoral do atleta Kauê Furquim, cujo desenvolvimento ocorreu nas categorias de base do Corinthians, em um entrosamento que envolve o City Football Group e o Esporte Clube Bahia. Analisaremos os possíveis caminhos jurídicos para responsabilizar os envolvidos e faremos um apelo à CBF e à FIFA, visando garantir que a justiça seja feita”, afirma uma parte da nota.
Além disso, o texto da nota ressalta que a negociação representa a continuidade de uma “antiga e perniciosa prática” que permite a retirada de talentos do futebol brasileiro a preços irrisórios com destino a mercados externos. O Corinthians ainda acusa o Bahia de atuar como “mero intermediador de negócios”, comprometendo o desenvolvimento sustentável do esporte no país.
Com a nova situação, o Corinthians definiu que não manterá mais qualquer vinculação institucional com o Esporte Clube Bahia ou com o City Football Group, sinalizando uma posição firme contra as estratégias consideradas prejudiciais ao futebol brasileiro.
