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Diretor do Corinthians critica Bahia e Grupo City por “oportunismo”

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O Bahia efetuou o pagamento da multa rescisória de R$14 milhões para garantir a contratação do atacante Kauê Furquim, de apenas 16 anos, que atuava pelo Corinthians. A negociação foi concretizada na última quinta-feira (14) e, inevitavelmente, gerou descontentamento entre os dirigentes do clube paulista.

O Corinthians expressou sua surpresa diante da rapidez com que a transação foi realizada. A diretoria do clube classificou as atitudes dos representantes do jogador, bem como do Grupo City, proprietário do Bahia, como “oportunistas”. De acordo com Carlos Roberto Auricchio, diretor das categorias de base corintiana, a equipe havia iniciado conversas para oferecer um reajuste salarial ao atleta, com a intenção de afastar o assédio de outras equipes.

“Ele recebia um dos maiores salários da categoria sub-17 e ainda possuía mais dois anos e meio de contrato. As ações deles foram oportunistas. Nós os chamamos para discutir um aumento salarial e eles apenas nos enrolaram”, declarou Auricchio em entrevista ao GE.

Kauê assinou seu primeiro contrato profissional com o Corinthians em abril deste ano e, desde então, integrou-se aos treinos do elenco principal, tendo inclusive sido convocado para compor o banco de reservas em partidas da série A do Campeonato Brasileiro contra Ceará e Fortaleza.

Segundo Auricchio, membros da diretoria do Bahia estiveram presentes em uma partida da categoria sub-17 na Fazendinha, há cerca de duas semanas. Na ocasião, Kauê mostrou sua habilidade em campo ao marcar um gol e sofrer um pênalti, desempenho que chamou a atenção do clube baiano e acelerou a formalização da negociação.

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