A equipe de pugilismo do Brasil concluiu sua participação na etapa de Astana, no Cazaquistão, da Copa do Mundo de boxe, conquistando um total de sete medalhas, sendo quatro delas de ouro, nesta domingo (6). O desempenho da delegação brasileira foi muito elogiado, pois conseguiu também duas medalhas de prata e uma de bronze, ficando atrás apenas da equipe anfitriã, que subiu ao pódio eight vezes.
Os quatro ouros foram trazidos pelas categorias masculinas. Na classe até 60 quilos, Luiz Oliveira, conhecido como Bolinha, neto do medalhista olímpico Servílio de Oliveira, superou o mongol Lundaa Gantumur em uma disputa acirrada. Em seguida, na categoria até 70 kg, Kaian Reis fez história ao vencer o indiano Hitesh Gulia. O pugilista Isaías Ribeiro também se destacou, garantindo o ouro ao derrotar o turco Emrah Yasar na luta que definiu o campeão da categoria até 90 kg. Já na divisão até 65 kg, Yuri Falcão trouxe a medalha dourada ao vencer Abhinash Jamwall, da Índia.
Por outro lado, as representantes femininas do Brasil também mostraram excelente desempenho, conquistando duas medalhas de prata. Na categoria até 60 kg, Rebeca Santos lutou bravamente, mas acabou sendo superada pela atleta local, Viktoryia Grafeyev. Na disputa da categoria até 57 kg, Jucielen Romeu, que já havia conquistado o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, este ano, foi derrotada pela indiana Jaismine Lamboria.
No sábado (5), Caroline Almeida já havia assegurado a medalha de bronze, após uma semifinal desafiadora na categoria até 51 kg.
Esta edição da Copa do Mundo foi a terceira de um total de quatro, ocorrendo previamente em Foz do Iguaçu (PR) e em Ústí Nad Labem, na República Tcheca. A última parada desta temporada está agendada para Nova Déli, na Índia, entre os dias 15 e 22 de novembro.
Antes disso, em setembro, pugilistas brasileiros representarão o país no Campeonato Mundial que será realizado em Liverpool, na Inglaterra. Essa será a primeira competição organizada pela nova entidade, a World Boxing, que assumiu a federação internacional do esporte em abril de 2023. Essa mudança ocorreu após o Comitê Olímpico Internacional (COI) ter desfilado a Associação Internacional de Boxe (IBA) devido a questões de corrupção e falta de governança.
