Maycol Douglas
O astro francês Kylian Mbappé decidiu, na última quinta-feira (26), processar seu ex-clube, o Paris Saint-Germain (PSG), por assédio moral. A confirmação veio por meio do Ministério Público da cidade de Paris, capital da França.
A motivação para o processo reside na cobrança de pagamentos em atraso e na forma como o jogador foi tratado pelo clube, especialmente durante o período em que ficou afastado antes do início da temporada 2023/24. Isso ocorreu no momento em que o francês já se mostrava inclinado a não renovar o contrato com a equipe parisiense.
No centro da denúncia está o termo ‘lofting’, que refere-se ao ato de isolar um atleta, excluindo-o do elenco principal, seja por razões esportivas, administrativas ou disciplinares. Kylian Mbappé alega que essa prática foi utilizada contra ele de maneira indevida e prejudicial à sua carreira. Além disso, o PSG enfrenta um débito considerável de 55 milhões de euros (equivalente a R$ 354 milhões na cotação atual) em salários que não foram quitados.
Essa situação traz à tona questões importantes sobre os direitos dos atletas e a ética no futebol. O isolamento forçado pode impactar não apenas a performance na carreira, mas também a saúde mental dos jogadores. Tal movimento de Kylian Mbappé pode abrir um precedente significativo para outros atletas que se sentirem lesados em suas relações trabalhistas com os clubes.
O clima dentro do Paris Saint-Germain tem se tornado tenso, especialmente após a saída de Mbappé do clube. Com o avanço do processo, novas revelações e desdobramentos poderão surgir, tomando conta das manchetes esportivas nas próximas semanas e alterando a percepção do público sobre os bastidores do futebol profissional.