Em um movimento que surpreendeu muitos entusiastas do futebol, Carlo Ancelotti está prestes a ser anunciado oficialmente como o novo técnico da Seleção Brasileira. A cerimônia de apresentação do renomado treinador está agendada para a próxima segunda-feira, dia 26. O foco, agora, volta-se para a composição da comissão técnica que acompanhará Ancelotti nesta nova jornada, a qual contará exclusivamente com profissionais estrangeiros.
A equipe que chega junto ao técnico italiano inclui seu filho, Davide Ancelotti, e seu genro, Beniamino Fulco. Além deles, fazem parte do grupo os também italianos Francesco Mauri e Simone Montanero, além do inglês Paul Clement. Este último é um antigo parceiro de Ancelotti, tendo trabalhado com ele em clubes de renome como Real Madrid, Bayern de Munique e Chelsea. Essa configuração levanta questionamentos sobre a falta de representantes brasileiros na nova estrutura técnica da Seleção.
A ausência de profissionais nacionais se torna particularmente notável diante das especulações de que ex-jogadores campeões do mundo poderiam ser incorporados à comissão. Durante a gestão de Ednaldo Rodrigues à frente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), chegou-se a discutir a inclusão de nomes históricos, que têm grande apelo entre a torcida e conhecimento profundo sobre a Seleção.
No entanto, Ancelotti decidiu priorizar a parceria com a qual se sente mais confortável, levando consigo um grupo já consolidado de confiança. A escolha pode ser um indicativo de que ele preza por uma sinergia já testada em outras experiências, o que pode trazer estabilidade em um cenário futebolístico tão desafiador e competitivo. A expectativa agora recai sobre como esse novo formato influenciará o desempenho da Seleção Brasileira em suas próximas competições e quais resultados poderão ser alcançados sob a nova liderança.