A edição inaugural do Super Mundial de Clubes da FIFA contará com a participação de 35 árbitros, entre os quais se destacam o catarinense Ramon Abatti Abel e o goiano Wilton Pereira Sampaio. Na data de 14 de junho, a FIFA anunciou novidades significativas, incluindo a utilização de câmeras corporais pelos árbitros e a implementação de regras mais rigorosas para os goleiros. O Super Mundial, que pela primeira vez contará com a presença de 32 equipes – incluindo clubes como Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras – será disputado nos Estados Unidos, com duração até o dia 13 de julho.
“Acreditamos que esta é uma excelente oportunidade para oferecer aos espectadores uma nova experiência, apresentando imagens a partir de uma perspectiva inigualável”, comentou Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Árbitros da FIFA. “Isso também tem um objetivo de treinamento para os árbitros, pois observar exatamente o que o árbitro vê é crucial para a análise após o jogo.”
Esta será a primeira competição profissional da FIFA para o catarinense Ramon Abatti Abel, de 35 anos. Em 2023, ele já apitou quatro partidas no Mundial Sub-20, realizado na Argentina. Por sua vez, o goiano Wilton Pereira Sampaio, de 43 anos, possui uma experiência significativa, já tendo comandado quatro jogos na Copa do Mundo do Catar em 2022, inclusive o confronto entre França e Inglaterra nas quartas de final, onde os franceses garantiram a vitória por 2 a 1. Além disso, Wilton Pereira também atuou em uma partida do Mundial de Clubes nos Emirados Árabes Unidos, em 2018.
A arbitragem deste Mundial contará com 58 árbitros assistentes, dos quais quatro são brasileiros: Rafael Alves, Bruno Boschilia, Danilo Manis e Bruno Pires. Na lista de árbitros de vídeo, 24 profissionais foram selecionados, mas nenhum deles representa o Brasil.
“Dentre os escolhidos, há aqueles que terão o privilégio de participar disso pela primeira vez, e tenho certeza de que todos os árbitros estarão animados”, afirmou Pierluigi Collina.
Entre as novas regras estabelecidas para os goleiros, destaca-se a proibição de que eles segurem a bola por mais de oito segundos durante a reposição. Se essa norma for desrespeitada, a equipe adversária terá o direito de cobrar um escanteio. Com informações da Agência Brasil.