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Primo de jogador do Flamengo é morto em operação policial no PR

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Um primo do zagueiro Léo Pereira, do Flamengo, foi morto durante uma operação policial em Ponta Grossa, no Paraná. A ação ocorreu na última sexta-feira (17) e resultou na morte de outras cinco pessoas.

O homem foi identificado como Wesley Henrique Gomes Borges, de 31 anos. A informação foi confirmada ao portal Band Paraná pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).

Léo Pereira estava nos Estados Unidos, participando da pré-temporada do clube rubro-negro, mas foi liberado para “tratar de um problema pessoal”. Ele retornou ao Brasil imediatamente após receber a notícia. Ele lamentou a morte do primo nas redes sociais.

A operação foi realizada para combater uma organização criminosa especializada em roubos de bancos e carros fortes. Os suspeitos foram encontrados em uma chácara, onde havia um arsenal de armas de fogo, coletes à prova de balas, carregadores, placas e um carro clonado. A polícia afirmou que foi recebida a tiros ao chegar no local, o que levou ao confronto armado.

Em entrevista coletiva, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, disse que a morte dos seis suspeitos “não é motivo para comemoração”, mas enfatizou que a operação preveniu possíveis roubos na região central do estado.

“Não é motivo para comemoração. Mas nós evitamos, por sorte, graças a Deus. Nós treinamos para isso, estamos preparados para isso. É o que nós não queremos, mas nós evitamos roubos na Região Central do Estado e também roubos a carros fortes. A opção do confronto, obviamente, foi dessas pessoas que estavam lá. Inclusive, essa metralhadora calibre ponto 50 estava postada na janela, na aproximação dos nossos policiais”, declarou.

Ainda segundo o secretário, os seis mortos faziam parte de uma organização criminosa. Dois deles seriam foragidos do sistema prisional e ligados a uma facção. “Eles fazem parte de uma quadrilha de roubo a carro-forte e de Novo Cangaço [organizações criminosas que tomam cidades para cometer assaltos] também, não só no Paraná, mas em todo o país”.

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