
Nathalia Dill destacou que o movimento surgiu a partir da iniciativa das funcionárias: “O assédio e o machismo acontecem muito de uma forma hierárquica. A gente queria agradecer a força dessas mulheres. Queria agradecer a Su pela força dela. Só a partir da força dela que a gente está aqui e que pode falar sobre essa ferida que está aberta na nossa sociedade e no mundo todo. O diálogo está aberto e que ele fique aberto para sempre”.
Julia Rabelo destacou que todos, homens e mulheres, estão aprendendo com esta situação: “Estamos entendendo e conversando sobre isso. Ninguém aqui é dono da verdade. A gente está falando sobre esse assunto que é assédio. Na verdade, essa cultura onde coloca o homem tendo essa liberdade, que é machismo, é como se fosse a água de um aquário em que todos somos peixes. A gente também está vulnerável a tudo isso. Eu também faço essas brincadeiras, eu também tenho que me educar e pensar. Você fere vidas. Pessoas podem nunca mais se recuperar por conta disso. Por isso, precisamos conversar”.
Débora Nascimento sustentou que a iniciativa agregou toda a empresa: “A gente está aqui, com essa camiseta, porque partiu delas (funcionárias). Não é só um caso. É tratar o assédio como um todo… moral, sexual, abusivo…”.