Durante a noite da última terça-feira (14), Susana Vieira promoveu o lançamento de seu novo livro ‘Senhora do meu destino’ e aproveitou o momento para revelar se tem interesse em mudar de emissora e trabalhar em outro lugar. A atriz brincou sobre os boatos de demissão da Globo e abordou as novas fases da carreira.
“Minha vida foi dedicada à TV Globo, minhas amigas são de lá, nunca tive nenhum problema naquela emissora. Eu não tenho receio de me manifestar e debater com os diretores de igual para igual, afinal estou na televisão há 60 anos, enquanto os diretores têm 30 anos. Portanto, sei mais do que eles [risos]”, iniciou ela, que prosseguiu discutindo sobre novos projetos: “Já ocupo uma posição relevante na Globo, por que buscar outra emissora? Lá dentro, eu sou a rainha. Se eu deixasse a Globo agora, eu me sentiria perdida. A TV Globo, de maneira gentil, me ofereceu a opção de permanecer até o fim da vida”, afirmou.
Susana Vieira não deixou de mencionar os aspectos mais íntimos ao discutir as confissões presentes em sua autobiografia no novo livro. Em uma entrevista ao jornal Extra, a veterana chamou atenção por sua honestidade ao admitir o medo da morte. “Eu tenho medo da morte porque amo a vida. É um sentimento clássico. Com a idade, a sensação de proximidade com o fim se intensifica. Preocupa-me não conseguir realizar tudo o que quero, deixar projetos inacabados, não visitar determinados países… Ainda quero compartilhar muitas risadas, atuar em uma peça de Shakespeare”, declarou ela.
“Sempre detestei a ideia da morte. Quando me deparo com algo impactante, logo penso: ‘Meu Deus, é muito cedo’. Mesmo aos 81 anos, continuo considerando que é cedo demais”, continuou a atriz, que também elucidou seus sentimentos ao lidar com a depressão após vencer um quadro de leucemia. “Não fiquei reclusa, triste, lamentando o passado. Fiquei chocada. Passei a perambular pela casa. Foi um período construtivo. Passei a valorizar minhas conquistas. Pude admirar cada detalhe da casa onde resido há 15 anos, cada canto construído com cuidado. Percebi a importância de não apenas trabalhar, mas também me dedicar mais tempo, viajar, sair à noite…”, concluiu.