Em campanha, Biden defenderá em Pittsburgh tarifas mais altas para metais chineses

Por Redação
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Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defenderá aumento de tarifas sobre metais da China

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está planejando defender um aumento significativo nas tarifas de importação sobre metais da China como parte de um pacote de políticas destinadas a agradar os metalúrgicos do Estado da Pensilvânia. A proposta inclui elevar as tarifas de aço e alumínio de produtos chineses para 25%, em comparação com a taxa atual de até 7,5% sob a política da era Trump.

Essa medida, que será apresentada em comícios na “Cidade do Aço” de Pittsburgh, demonstra a postura do governo de Biden em priorizar a indústria metalúrgica nacional. Além disso, o governo está pressionando o México a proibir a venda indireta de produtos de metal chineses aos EUA, e lançando uma investigação sobre as práticas comerciais da China em setores específicos.

A possibilidade de retaliação da China não foi descartada, considerando as tensões já existentes entre as duas maiores economias do mundo. Durante a Presidência de Trump, as tarifas impostas provocaram uma resposta da China com suas próprias taxas, o que gerou um ciclo de medidas punitivas.

A economia é uma das principais preocupações dos eleitores na Pensilvânia, um Estado crucial nas eleições presidenciais. Tanto Biden quanto seu oponente republicano têm buscado apoio de líderes sindicais e trabalhadores da indústria, destacando a importância da produção doméstica de aço para a segurança nacional e a economia dos EUA.

O sindicato dos trabalhadores de aço, que endossou Biden em sua campanha de reeleição, apoiou as medidas propostas pelo governo. De acordo com Jared Bernstein, diretor do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, a “intervenção direcionada” não deve agravar a inflação, mas sim proteger um setor crítico para a economia americana.

Em meio a um cenário de competição global e pressões econômicas, a postura de Biden em relação ao comércio internacional com a China está claramente alinhada com os interesses da indústria nacional e dos trabalhadores americanos.

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