banner

Georgieva aprovada para segundo mandato como diretora-gerente do FMI

3 Min

A economista búlgara Kristalina Georgieva foi aprovada pela diretoria executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) para ocupar o cargo de diretora-gerente por um segundo mandato de cinco anos, a partir de 1º de outubro deste ano. A instituição divulgou a informação na sexta-feira, destacando a liderança forte e ágil de Georgieva durante seu mandato, que incluiu a navegação por uma série de grandes choques globais.

A única candidata ao cargo, Georgieva recebeu elogios do Conselho do FMI e teve seu segundo mandato praticamente garantido após os ministros das Finanças da União Europeia endossarem sua permanência no comando da instituição. Tradicionalmente, os países europeus recomendam o diretor administrativo do FMI, enquanto os Estados Unidos recomendam o diretor do Banco Mundial.

Em seu comunicado, Georgieva expressou gratidão ao conselho e honra por ter sido escolhida para um segundo mandato, demonstrando ansiedade para dar continuidade ao trabalho com a equipe excepcional do Fundo. Durante seu mandato, o FMI desempenhou um papel crucial no auxílio aos países membros para enfrentar diversos desafios, como a pandemia de Covid-19, guerras, conflitos e crises econômicas.

A segunda mulher a chefiar o FMI e a primeira pessoa de uma economia de mercado emergente, Georgieva é a 12ª diretora-gerente do Fundo desde sua fundação em 1944. Conhecida como “eterna otimista”, ela liderou a instituição diante de grandes choques na economia global, desde o surto da pandemia até eventos políticos como a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Durante sua gestão, Georgieva enfrentou críticas por sua abordagem em relação às mudanças climáticas nos relatórios de supervisão econômica e por seu foco nas economias emergentes e em desenvolvimento. No entanto, seu trabalho incluiu a garantia de empréstimos para países como Ucrânia e Argentina, além de apoio à China em reestruturações de dívidas soberanas.

Após superar um desafio pessoal em 2021, quando enfrentou alegações de pressionar a equipe a alterar dados em favor da China enquanto trabalhava no Banco Mundial, Georgieva teve sua liderança reconhecida pelo conselho executivo do FMI. Com um segundo mandato garantido, ela se prepara para continuar enfrentando desafios econômicos globais e promovendo a estabilidade financeira e o crescimento.

Compartilhe Isso