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Starbucks demite 2 mil em resposta aos boicotes por guerra no Oriente Médio

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O Alshaya Group, franqueado da Starbucks no Oriente Médio, está enfrentando a difícil decisão de cortar milhares de empregos em suas cafeterias devido a um ambiente de trabalho desafiador. A empresa revelou que a redução de postos de trabalho é resultado das condições comerciais continuamente desafiadoras nos últimos seis meses na região. Em uma declaração à CNN, a Alshaya afirmou que a medida foi tomada para lidar com as dificuldades enfrentadas nas unidades da Starbucks no Oriente Médio e no norte da África.

Embora a empresa não tenha especificado o número exato de empregos cortados, a Reuters informou inicialmente que 2.000 pessoas foram demitidas. A Alshaya não refutou essa informação, o que levanta preocupações sobre o impacto dessas demissões na força de trabalho da empresa.

A Alshaya, com sede no Kuwait, opera a marca Starbucks no Oriente Médio há mais de 25 anos, com cerca de 1.300 estabelecimentos na região e empregando aproximadamente 11.000 pessoas. A empresa expressou seu compromisso em apoiar os colegas que estão deixando a empresa e suas famílias durante esse período difícil.

Um porta-voz da Starbucks também expressou gratidão aos parceiros que estão saindo da empresa, reconhecendo suas contribuições e dedicação ao longo dos anos. A empresa reafirmou seu compromisso em colaborar estreitamente com a Alshaya para impulsionar o crescimento a longo prazo na região.

Os boicotes relacionados à guerra de Israel contra o Hamas em Gaza têm impactado as empresas ocidentais no Oriente Médio, com os clientes cada vez mais evitando marcas que consideram ter vínculos com o conflito. O relatório de lucros mais recente da Starbucks refletiu vendas mais fracas na região devido aos boicotes e à situação política conturbada.

Além da Starbucks, outras empresas do setor de alimentação também estão enfrentando desafios semelhantes. O McDonald’s e a Yum! Brands, proprietária da KFC e da Pizza Hut, relataram impactos em seus negócios devido ao conflito na região do Oriente Médio. O crescimento das vendas nas mesmas lojas tem sido afetado, prejudicando o desempenho financeiro das empresas.

A situação continua a evoluir, com as empresas buscando estratégias para contornar os desafios e manter suas operações nessa região volátil. O apoio aos trabalhadores afetados e a busca por soluções sustentáveis são prioridades para as empresas envolvidas.

Este é um cenário complexo e em constante mudança, com repercussões significativas para a economia e o emprego na região do Oriente Médio. As empresas esperam superar esses desafios e manter sua presença no mercado, adaptando-se às demandas dos consumidores e às condições comerciais adversas.

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