A Câmara dos Deputados rejeitou destaque do PSOL e manteve no texto da PEC Emergencial (PEC 186/19) a proibição de estados e municípios concederem aumento salarial para servidores e empregados públicos e militares se sua despesa corrente chegar a 95% da receita corrente. Foram 162 votos a favor e 334 votos contra.
O partido pretendia retirar trecho do texto com a intenção de manter a proibição apenas para membros de Poder ou órgão. Esta e outras vedações podem ser aplicadas facultativamente por estados e municípios cujos gastos atingirem esse percentual da receita.
Das 27 unidades da Federação, apenas Rio Grande do Sul (98,27%), Minas Gerais (96,9%) e Rio Grande do Norte (95,7%) atingem esse limite atualmente.
Também foi rejeitado destaque do Novo que pretendia excluir a permissão para estados e municípios com vedações para gastos com pessoal realizarem progressão e promoção funcional em carreira se ela implicar preenchimento de cargo ou emprego anteriormente ocupado por outro agente. Foram 19 votos a favor e 464 contra.
O trecho consta de dispositivo para o qual há acordo entre partidos da base aliada para sua exclusão na votação em segundo turno da matéria. O dispositivo proíbe progressão e promoção, com a exceção que o Novo pretendia retirar.
A vedação de progressão e promoção e várias outras restrições podem ser aplicadas facultativamente por estados e municípios cujos gastos correntes atingirem 95% da receita corrente.