Recuo das Tarifas dos EUA: Uma Nova Esperança para o Agronegócio Brasileiro
Na quarta-feira, 10 de outubro, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, trouxe à tona um tema de grande relevância para o agronegócio brasileiro: o recuo da Casa Branca em relação à tarifa de 10% imposta à celulose brasileira. Durante uma coletiva de imprensa, Teixeira expressou sua confiança de que essa mudança seja apenas o começo, prevendo que as taxas sobre outros produtos, como carnes, frutas e café, também estarão em breve sob revisão.
“O mercado americano está pressionado e não pode suportar os altos preços resultantes dessas tarifas. O Brasil, conhecido por oferecer produtos de alta qualidade a preços competitivos, está sendo prejudicado por essas imposições”, afirmou Teixeira. Ele destacou que o consumidor americano acaba pagando mais devido a essas tarifas, que encarecem produtos que, segundo ele, poderiam ser acessíveis.
Teixeira não hesitou em associar a questão das tarifas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, prevendo que a “racionalidade econômica” voltará a prevalecer após a conclusão das sessões na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que se encerram na sexta-feira, 12. Essa conexão entre questões políticas e econômicas ilustra como o cenário jurídico pode impactar o comércio internacional e as relações entre Brasil e Estados Unidos.
O voto do ministro Luiz Fux, que divergiu do relator Alexandre de Moraes ao optar pela absolvição de Bolsonaro, foi destacado por Teixeira como um sinal positivo de imparcialidade e justiça no julgamento, algo que pode influenciar a percepção internacional sobre a estabilidade política e econômica do Brasil.
Teixeira participou do evento de divulgação do 12º e último levantamento da Safra de Grãos 2024/2025 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ao lado de outras figuras importantes, como o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o vice-presidente Geraldo Alckmin. A presença de tais autoridades reforça a importância do agronegócio como pilar da economia brasileira e a necessidade de políticas que favoreçam sua competitividade no mercado global.
A expectativa é de que o recuo das tarifas não apenas beneficie a celulose, mas se estenda a outros setores, promovendo um ambiente mais favorável para as exportações brasileiras. O agronegócio, que já é um dos principais motores da economia nacional, pode ver um impulso significativo com a redução de barreiras comerciais.
Com um cenário mais otimista à vista, resta agora acompanhar as movimentações políticas e comerciais que poderão influenciar o futuro do agronegócio brasileiro e, por consequência, a economia do país. A expectativa é de que, com a resolução dos impasses atuais, o Brasil possa retomar sua posição de destaque no comércio internacional.
Com informações do InfoMoney
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