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Trump altera tarifas recíprocas com nova ordem executiva

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Título: Mudanças nas Tarifas Recíprocas: A Nova Ordem Executiva de Donald Trump e Seus Impactos

Na última sexta-feira, 5 de outubro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma ordem executiva que altera o escopo das tarifas recíprocas previamente estabelecidas. Esta medida tem o potencial de redesenhar o panorama comercial entre os EUA e seus parceiros internacionais, refletindo a postura agressiva do governo em relação ao comércio.

De acordo com um comunicado da Casa Branca, algumas categorias de produtos foram removidas do anexo II da ordem sobre tarifas recíprocas, ficando agora isentas de tributações. Entre eles, destacam-se artigos relacionados a metais preciosos e certos produtos farmacêuticos essenciais, que estão sob investigação na Seção 232. Por outro lado, novos itens foram adicionados ao anexo, incluindo produtos de hidróxido de alumínio, resinas e silicone, agora sujeitos a tarifas.

Essas alterações, que entrarão em vigor na próxima segunda-feira, 8 de outubro, são parte de uma estratégia mais ampla de Trump para implementar acordos comerciais que promovam interesses norte-americanos. A ordem também introduz um novo anexo: o “Potenciais Ajustes Tarifários para Parceiros Alinhados” (PTAAP), que visa facilitar a aplicação de tarifas de Nação Mais Favorecida (NMF) após a conclusão de acordos recíprocos de comércio e segurança.

A tarifa de Nação Mais Favorecida é a taxa padrão que um país aplica às importações de outros membros da Organização Mundial do Comércio (OMC), salvo se houver um acordo comercial preferencial. Trump busca, assim, criar um ambiente que incentive a negociação de acordos que não apenas reduzam tarifas, mas também abordem questões críticas como o déficit comercial.

Para que um parceiro comercial consiga a redução de tarifas recíprocas, deverá estabelecer um acordo com os EUA que ajude a mitigar a emergência nacional relacionada ao déficit. Os produtos que podem se beneficiar dessa redução incluem aeronaves, medicamentos genéricos e certos recursos naturais, o que mostra a intenção de Trump de proteger a demanda interna.

Essas mudanças nas tarifas não apenas impactam as relações comerciais, mas também refletem a política protecionista que Trump tem promovido desde o início de seu mandato. À medida que os mercados globais monitoram essas alterações, o futuro do comércio internacional e as relações dos EUA com seus parceiros se tornam cada vez mais incertos.

Em um cenário de crescente tensão comercial, a expectativa é que essas novas medidas gerem debates acalorados tanto no Congresso quanto entre os empresários, que devem se adaptar rapidamente a um ambiente em constante mudança. A capacidade de Trump de articular e implementar essas políticas poderá ter um impacto significativo não apenas na economia americana, mas também nas dinâmicas comerciais globais.

Leia mais: Um mês de tarifaço: sem “hecatombe”, cenário de cautela se mantém.

Com informações do InfoMoney

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