EUA Consideram Reinstaurar Tarifas Comerciais, Afirma Secretário do Tesouro
Na última segunda-feira, 30, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, trouxe à tona a possibilidade de um retorno às tarifas comerciais impostas em 2 de abril, caso as negociações com outros países não avancem. Em declarações feitas à Bloomberg, Bessent sublinhou a importância de acordos comerciais, afirmando que, caso os países continuem a ser "recalcitrantes", as tarifas poderão ser reinstauradas.
A situação atual é marcada por um clima de incerteza em torno das negociações comerciais, com o secretário destacando que, apesar de alguns países terem demonstrado boa fé nas conversas, o governo dos EUA precisa se preparar para diferentes cenários. "Veremos uma onda de acordos comerciais na semana final antes do prazo de 9 de julho", afirmou Bessent, enfatizando a urgência da situação. O prazo estabelecido pelo presidente Donald Trump se aproxima, e a pressão para um desfecho é significativa.
Bessent também abordou as consequências potenciais dessas tarifas sobre a inflação, garantindo que "não vemos inflação com as tarifas" e que qualquer aumento de preços seria pontual. Essa afirmação visa tranquilizar o mercado e os consumidores, que temem que as tarifas possam impactar o custo de vida.
Além do comércio exterior, o secretário do Tesouro comentou sobre a agenda legislativa relativa ao mercado financeiro, mencionando que a regulamentação das stablecoins poderá ser aprovada até meados de julho. Bessent acredita que essa regulamentação poderá gerar uma nova demanda por títulos do Tesouro dos EUA, o que pode, por sua vez, influenciar positivamente a economia.
O cenário atual reflete um momento crítico nas relações comerciais dos EUA, onde a balança entre proteção econômica e a necessidade de acordos internacionais é delicada. As decisões que serão tomadas nas próximas semanas terão um impacto significativo não apenas sobre as políticas comerciais, mas também sobre a economia global.
Com o mundo atento às movimentações de Bessent e sua equipe, as próximas semanas prometem ser decisivas para o futuro das relações comerciais dos Estados Unidos. O desfecho dessas negociações poderá moldar o panorama econômico não apenas da América, mas de várias nações ao redor do mundo.
Com informações do InfoMoney
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