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Guillen critica BC por não ampliar horizonte da meta de inflação

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Banco Central mantêm firme compromisso com a meta de inflação

Na última quinta-feira, 26 de outubro, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, reafirmou a determinação da autoridade monetária em não estender o prazo para o cumprimento da meta de inflação. Durante uma coletiva de imprensa, Guillen destacou que existe uma trajetória viável para alcançar o objetivo estipulado, dentro do horizonte relevante da instituição.

De acordo com o diretor, a inflação, que vem se mostrando resistente, apresenta desafios significativos. As projeções do Banco Central para os preços em períodos mais longos se encontram acima da meta estabelecida. Guillen afirmou que a expectativa é de que os indicadores de preços acumulados em 12 meses comecem a apresentar uma queda somente a partir do quarto trimestre deste ano.

O discurso de Diogo Guillen reflete uma preocupação crescente com a estabilidade econômica do Brasil, em um cenário onde a inflação continua a ser uma questão delicada. O diretor não apenas enfatizou a necessidade de cumprir as metas, mas também ressaltou a importância de um planejamento rigoroso para garantir que a política monetária seja eficaz frente aos desafios econômicos atuais.

Além disso, as declarações de Guillen foram cercadas de um contexto de incertezas econômicas que permeiam o país. O panorama inflacionário requer atenção especial por parte das autoridades, uma vez que a confiança dos investidores e o consumo das famílias estão diretamente ligados à estabilidade dos preços.

Para complementar a análise do cenário econômico, o presidente do Banco Central, Galípolo, também se manifestou recentemente sobre os leilões de câmbio, afirmando que as operações com dólar à vista e swap reverso foram pontuais e não indicam uma mudança na condução da política cambial da autarquia.

Essas declarações são cruciais para o entendimento da postura do Banco Central diante da inflação e das expectativas do mercado. À medida que o Brasil se aproxima do final do ano, as autoridades monetárias enfrentam a tarefa de navegar por um mar de incertezas, enquanto tentam estabilizar a economia e atender às demandas da população.

Ademais, a prévia da inflação, medida pelo IPCA-15, subiu 0,26% em junho, um resultado levemente abaixo do esperado, o que reforça a necessidade de vigilância contínua sobre os indicadores econômicos. A expectativa do consenso Reuters apontava para uma alta mensal de 0,30% e um avanço anual de 5,31%.

Diante desse cenário, a comunicação clara e a transparência das decisões do Banco Central são fundamentais para manter a confiança do público e dos investidores. Com uma meta de inflação em foco e uma trajetória desafiadora pela frente, o papel de Diogo Guillen e de sua equipe se torna ainda mais crucial para a recuperação econômica do Brasil.

Com informações do InfoMoney

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