Gripe Aviária: Suspeita em Ipumirim é Descartada
Na manhã desta segunda-feira, 26 de junho, o Ministério da Agricultura anunciou que a suspeita de gripe aviária em uma granja comercial de Ipumirim, em Santa Catarina, foi oficialmente descartada. O resultado negativo para a doença foi divulgado na plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, trazendo alívio tanto para o governo local quanto para os produtores rurais, especialmente considerando que Santa Catarina é o segundo maior produtor de aves do Brasil.
A investigação, que durou uma semana, focou em uma granja que criava pintinhos de apenas cinco dias. Embora houvesse indícios de que o resultado seria negativo, a confirmação era aguardada com ansiedade devido à importância do setor avícola na economia regional. Com a suspeita afastada, a atenção agora se volta para outras investigações em andamento no país.
Atualmente, há 12 investigações de suspeita de gripe aviária em diversas partes do Brasil, conforme dados da mesma plataforma. As investigações incluem coleta de amostras e ainda não possuem resultados laboratoriais conclusivos. Entre os casos, um se destaca: um abatedouro de aves em Aguiarnópolis, no estado de Tocantins, é o único em planta comercial com investigação ativa. As outras suspeitas envolvem aves de subsistência em localidades como Triunfo (RS), Aurelino Leal (BA), e Quixadá (CE), além de seis casos em aves silvestres em várias cidades, incluindo Canoas (RS) e Belo Horizonte (MG).
Essas investigações são parte do protocolo de defesa agropecuária nacional, onde a notificação de casos suspeitos é obrigatória. A influenza aviária de alta patogenicidade, causada pelo vírus H5N1, é uma preocupação constante, e qualquer sinal de infecção deve ser comunicado imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial (SVO).
Desde maio de 2023, o Brasil já realizou mais de 2.500 investigações relacionadas à gripe aviária, após a primeira ocorrência em aves silvestres. Até o momento, um único caso de gripe aviária foi confirmado em granja comercial, localizado em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
No total, o Brasil contabiliza 168 casos da doença, sendo 164 em animais silvestres, principalmente aves, além de três focos em produção de subsistência e um em produção comercial. Com a confirmação de medidas de controle, produtores rurais, técnicos e pesquisadores continuam a trabalhar em conjunto para prevenir a disseminação da doença, um desafio que exige vigilância constante e ações rápidas para proteger tanto a saúde animal quanto a segurança alimentar da população.
Com informações do InfoMoney
