A decisão do Fomc de manter os juros pela sexta reunião seguida nesta quarta-feira (1) já era amplamente esperada pelo mercado, o que jogou as atenções para a comunicação que a autoridade monetária pretendia passar. Nesse ponto, Francisco Nobre, economista da XP, analisa que foi reconhecida a perspectiva de inflação mais desafiadora.
Ele destaca especialmente o trecho no qual o Comitê diz que houve uma “falta de progresso adicional em direção ao objetivo de inflação de 2%”, além do destaque dado à manutenção da atividade econômica resiliente.
Nobre também chama a atenção para o anúncio de que o Fomc abrandará o ritmo do “quantitative easing (QT)” a partir de junho, reduzindo o tamanho do seu balanço em US$ 25 bilhões, em vez dos US$ 60 bilhões atuais. O QT é a estratégia de aumentar a oferta de dinheiro que circula na economia.
“A reação do mercado foi moderada e os rendimentos dos títulos de 2 anos caíram cerca de 3 pontos base após o anúncio, embora pareçam estar se recuperando”, lembra Nobre.
A decisão de manter os juros pela sexta reunião consecutiva pelo Fomc era amplamente aguardada pelo mercado, o que direcionou o foco para a comunicação que a autoridade monetária pretendia transmitir. Segundo o economista da XP, Francisco Nobre, a perspectiva de inflação mais desafiadora foi reconhecida.
Ele destaca especialmente o trecho no qual o Comitê menciona a “falta de progresso adicional em direção ao objetivo de inflação de 2%”, além de ressaltar a manutenção da atividade econômica resiliente.
Nobre também chama a atenção para o anúncio de que o Fomc irá abrandar o ritmo do “quantitative easing (QT)” a partir de junho, reduzindo o tamanho do seu balanço em US$ 25 bilhões, em vez dos atuais US$ 60 bilhões. O QT é a estratégia de aumentar a oferta de dinheiro que circula na economia.
“A reação do mercado foi moderada e os rendimentos dos títulos de 2 anos caíram cerca de 3 pontos base após o anúncio, embora pareça estar se recuperando”, lembra Nobre.