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FAPESP planeja alterações em suas formas de apoio à pesquisa

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A FAPESP está implementando mudanças em suas modalidades de apoio para proporcionar mais eficácia na gestão de projetos de pesquisa, especialmente para pesquisadores em início de carreira. As iniciativas, aprovadas pelo Conselho Superior da instituição, visam melhorar a gestão e o custeio dos projetos.

“Acreditamos que tais mudanças atendam a demanda da comunidade de pesquisa”, afirma Marcio de Castro Silva Filho, diretor científico da Fundação.

A modalidade Auxílio à Pesquisa Regular (APR) terá um teto orçamentário de R$ 600 mil por até três anos, excluindo os valores da Reserva Técnica e da Reserva Técnica Institucional, em contraste com os atuais R$ 300 mil por até dois anos.

“Esse valor total incluirá bolsas como item orçamentário, desde Iniciação Científica até Pós-Doutorado, permitindo ao pesquisador formar sua equipe. Esse apoio terá funcionamento similar aos grants de agências internacionais”, explica o diretor científico.

As mudanças serão aplicadas a novas solicitações de auxílios, podendo os APR em andamento se adequar no momento da renovação.

As Bolsas de Pós-Doutorado terão duração de até 36 meses, em vez dos atuais 24 meses. “Essa extensão do prazo será válida para novos pedidos, não afetando os projetos em andamento”, ressalta Castro.

Outra alteração relevante é o equiparamento dos valores das Bolsas de Doutorado Direto aos das Bolsas de Doutorado, com o valor equivalente ao DR1 nos dois primeiros anos e ao DR2 nos anos subsequentes. “Com essa mudança, eliminaremos as disparidades de valores entre as duas modalidades”, destaca o diretor científico.

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