Prêmio Ciência para Todos: Vencedores da 4ª Edição
A 4ª edição do Prêmio Ciência para Todos, uma parceria da FAPESP e da Fundação Roberto Marinho, por meio do Canal Futura, anunciou os seis projetos de pesquisa vencedores nas categorias do ensino fundamental e médio. As escolas vencedoras no ensino fundamental estão localizadas em Várzea Paulista, Mogi Guaçu e Pedreira. No ensino médio, as conquistas foram de instituições de Campinas, Franca e Itatiba. A cerimônia de premiação ocorrerá no próximo dia 29 de outubro, às 10h, no Museu Catavento, em São Paulo.
Objetivo da Iniciativa
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O Prêmio Ciência para Todos busca incentivar o desenvolvimento de atividades científicas em escolas públicas e promover o engajamento de estudantes e da comunidade escolar com a ciência e suas aplicações no cotidiano. “Este prêmio reflete o compromisso em conectar a educação científica ao dia a dia das escolas”, afirma Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP.
Participação e Formação
Neste ano, a premiação mobilizou professores e alunos de mais de 100 escolas das redes municipais e estaduais de São Paulo, além de institutos federais de ensino técnico e profissionalizante. Todos participaram de jornadas formativas na plataforma online do Canal Futura, recebendo orientações sobre desenvolvimento de projetos de pesquisa e produção audiovisual. Ao final, todos foram certificados, antecedendo a defesa dos projetos diante de uma banca de especialistas.
Impacto na Comunidade Escolar
Luiza Goulart, líder de projetos da Fundação Roberto Marinho, ressalta a importância da iniciativa. “O Prêmio Ciência para Todos reforçou o interesse dos estudantes em conectar o que aprendem em sala de aula com a vida real, promovendo experiências que incentivam a busca por soluções baseadas na ciência”, destaca.
Projetos Vencedores
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Cidade à Prova d’Água (Escola Estadual Mitiharu Tanaka, Várzea Paulista)
Orientado pela professora Kethlyn Belmonte, este projeto aborda os problemas das chuvas na cidade, desenvolvendo protótipos de pisos drenantes que facilitam o escoamento da água da chuva. -
Da Distopia à Utopia (Escola Municipal Professora Maria Diva Franco de Oliveira, Mogi Guaçu)
Sob a orientação dos professores Alex Barreiro e Araci França, os alunos exploraram a relação da comunidade com o rio Mogi Guaçu, utilizando tecnologia e arte para promover a preservação das águas. -
Farmácia Natural (Escola Estadual Luiz Bortoletto, Pedreira)
Orientados pela professora Tamires Aparecida Darioli, os alunos realizaram pesquisas sobre plantas medicinais, desenvolvendo preparados naturais e promovendo um ciclo de conhecimento e devolutiva para a comunidade. -
FishVision (Escola Técnica Estadual Bento Quirino, Campinas)
Este projeto, sob a supervisão da professora Regina Morishigue Kawakami, criou um protótipo de submarino 3D que faz biometria de tilápias, promovendo bem-estar animal e eficiência na aquicultura. -
Neurync – Sistema de Auxílio para Neurodivergentes (Escola Técnica Estadual Rosa Perrone Scavone, Itatiba)
Orientado pelo professor Anderson Wilker Sanfins, o sistema desenvolvido busca melhorar a comunicação e inclusão de alunos com TDAH, dislexia e autismo em sala de aula. - Fertiliza Invasora (Escola Estadual Ângelo Scarabucci, Franca)
Sob a orientação do professor Henrique Pereira, os alunos trabalharam no controle de árvores invasoras para reflorestamento, promovendo eventos ecológicos e educação ambiental na comunidade.
Essa iniciativa é fundamental para promover a educação científica nas escolas e fortalecer o vínculo entre a pesquisa e a realidade social, demonstrando que a ciência pode e deve ser acessível a todos.
Informações da Agência FAPESP
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