Sociedade Max Planck Pode Instalar Centros de Pesquisa no Brasil
A Sociedade Max Planck manifesta interesse em estabelecer centros de pesquisa na América Latina, com o Brasil como potencial primeiro local. Durante uma visita à FAPESP, o presidente da instituição, Patrick Cramer, destacou o sucesso da colaboração existente entre pesquisadores brasileiros e a Max Planck. Nos últimos cinco anos, foram geradas 3.213 publicações científicas dessa parceria.
Cramer enfatizou a importância de fortalecer laços com o Brasil, especialmente com São Paulo, conhecido por sua excelência científica e compromisso com a liberdade acadêmica. Raul Machado, gerente da Assessoria de Relações Institucionais da FAPESP, reforçou a relevância de ampliar essa colaboração com a Alemanha, que é reconhecida pela sua qualidade científica.
Um diálogo já está em curso entre a Sociedade Max Planck e a Universidade de São Paulo (USP), com foco em convergências nas pesquisas do Instituto de Geoantropologia alemão. Carlos Graeff, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP, acredita que essa sinergia pode gerar resultados significativos para a sociedade e ressaltou que a excelência em pesquisa no Estado de São Paulo pode ser alcançada por meio de colaborações internacionais.
O diretor científico da FAPESP, Marcio de Castro, também apresentou as principais linhas de financiamento institucional à comitiva alemã, evidenciando a robustez da pesquisa em São Paulo.
No dia seguinte à visita à FAPESP, a delegação da Sociedade Max Planck se reuniu com o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, e outros representantes da gestão universitária. A comitiva incluiu diversas figuras proeminentes, como a secretária-geral da Sociedade Max Planck, Simone Schwanitz, e diretores de institutos renomados.
A possível instalação de centros de pesquisa da Sociedade Max Planck no Brasil promete fortalecer a inteligência científica e criar novas oportunidades de pesquisa colaborativa na região.
Informações da Agência FAPESP