Cartilha "O Segredo da Terra Seca": Conscientização sobre a Caatinga
A vulnerabilidade do bioma da Caatinga à degradação, especialmente pela desertificação, pode ser abordada de forma lúdica e acessível ao público infantojuvenil. Com essa proposta, o pesquisador Bruno Fonseca da Silva, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (Cena-USP), criou a cartilha O segredo da terra seca: desertificação e cuidado com a Caatinga.
Importância da Cartilha para a Educação Básica
Voltada para a educação básica, a cartilha ilustra o processo de degradação da Caatinga, que é amplamente influenciado por práticas agrícolas inadequadas. Além de abordar esses desafios, o material enfatiza a importância da conservação do bioma, crucial para a sustentabilidade e preservação ambiental.
O conteúdo foi particularmente desenvolvido para a região de Cabrobó (PE), focando na Ilha de Assunção, no rio São Francisco. Usando personagens infantis, a cartilha busca conectar o tema da desertificação a um público jovem, tornando o aprendizado mais atraente e interativo.
Origem e Desenvolvimento do Material
A cartilha é fruto da pesquisa de doutorado de Silva, apoiada por uma bolsa da FAPESP e sob a orientação do professor Plínio Barbosa de Camargo, da USP. O suporte da FAPESP foi essencial para a viabilização da pesquisa e para a criação do material, facilitando a transferência de conhecimento para a comunidade da Ilha de Assunção. O projeto não apenas contribui para a educação básica, mas também promove a conscientização sobre a importância da preservação dos biomas.
Público-Alvo e Acesso
Embora a cartilha tenha sido especialmente desenvolvida para crianças da comunidade indígena Truká, na Ilha de Assunção, ela também inclui seções voltadas a professores, famílias e ao público em geral, ampliando seu alcance educativo.
O material está disponível em formato digital e pode ser acessado gratuitamente pelo Portal de Livros Abertos da USP.
Palavras-chave: Caatinga, desertificação, conservação ambiental, educação básica, Bruno Fonseca da Silva, FAPESP, Ilha de Assunção, comunidade indígena Truká.
Informações da Agência FAPESP
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