Na sexta-feira, dia 4, a Lua atinge seu apogeu, o que significa que ela estará no ponto mais distante da Terra em sua órbita atual. Segundo o guia de observação astronômica InTheSky.org, esse fenômeno ocorrerá às 23h28, considerando o horário de Brasília.
A distância entre a Lua e a Terra varia em razão de sua órbita elíptica, que不是 perfeitamente circular. Durante seu movimento ao redor do nosso planeta, a Lua altera sua distância a cada mês. Em sua passagem, essa variação pode chegar até 14%, com a distância mínima no perigeu, cerca de 356.500 km, e a máxima no apogeu, chegando a 406.700 km. Essa dinâmica proporciona a constância do ciclo lunar e desenvolvimento de suas fases.
O tamanho angular da Lua também sofre modificação conforme se aproxima ou se afasta do nosso planeta. Igualmente, seu brilho apresenta variações, embora perceber essas mudanças exija um olhar apurado. Na prática, identificar a alteração no brilho se torna um desafio, já que os diferentes ciclos da Lua se desenrolam simultaneamente. Neste dia específico, a Lua estará insanamente clara na fase crescente, sendo o segundo dia deste ciclo, com previsão de alcançar a fase nova em 24 de outubro.
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O intervalos entre o apogeu e o perigeu, num ciclo que a Lua percorre, totaliza 27,55 dias. Este período é ligeiramente maior que o seu tempo deorbital, que se estabelece em 27,322 dias. O astrônomo Gabriel Zurita informa: “Esse ciclo é conhecido como mês sideral e difere do mês sinódico, que requer 29,5 dias até que a Lua retorne à mesma fase. Devido ao movimento da Terra ao redor do Sol, a Lua precisa de um tempo adicional para reestabelecer o alinhamento com nosso astro rei."
Num mundo repleto de capturas de luz celestial, a fase da Lua nova assume um destaque especial, marcando o início dos meses em calendários lunares. Esses calendários são significativos não apenas entre os muçulmanos, mas também nas tradições lunissolares como as judaicas, hindus e budistas.
Um ciclo lunar, ou lunação, feito entre as luas novas,ніцocêntrica e fascinante, passa por uma média de 29,5 dias. Durante a lunação, a Lua atravessa suas quatro principais fases: nova, crescente, cheia e minguante. Curiosamente, cada fase dura aproximadamente sete dias, com exceção das “interfases” como o quarto crescente e a crescente gibosa (localizadas entre as fases nova e cheia), bem como a minguante gibosa e o quarto minguante (localizadas entre cheia e minguante). Essas características tornam a observação contínua do ciclo lunar ainda mais intrigante.
Ainda no universo astronômico, em dezembro de 2024, a atenção recaiu sobre a rocha espacial denominada 2024 YR4, que ganhou notoriedade por ter chances substanciais de colidir com a Terra em 2032. Inicialmente, esse risco se elevou, mas posteriormente caiu a níveis que permitem quase descartar a ameaça.
Recentemente, o foco dos cientistas deslocou-se para uma nova variável: novas previsões indicam que a probabilidade de essa rocha atingir a Lua aumentou levemente. Esse redirecionamento de interesse proveniente da comunidade scientifica reafirma a importância de monitorar constantemente eventos que influenciam tanto a Terra quanto a Lua.
Estar ciente da dinâmica lunar e das questões que a envolvem não é apenas fascinante; promete incrementar a compreensão do cosmos em que vivemos. Cada apogeu e perigeu revelam a natureza inconstante e, ao mesmo tempo, cíclica dos corpos celestes. استمرار assim, observar a Lua nos convida a refletir não apenas sobre ciência, mas também sobre como nosso lugar no universo se interlaça com o tempo e as marés da Terra.