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Entenda o final de Death Stranding 2 explicado

7 Min

Death Stranding 2: A Jornada de Sam Porter Bridges e as Revelações Emocionantes

“Death Stranding 2: On the Beach” é um dos mais esperados lançamentos do mundo dos games para o ano de 2025. Além de figurar entre os produtos culturais mais comentados recentemente, o jogo é dirigido e roteirizado por Hideo Kojima, famoso por criar a icônica franquia “Metal Gear”. Nesta sequência, os jogadores reencontram Sam Porter Bridges, interpretado por Norman Reedus, conhecido por seu papel como Daryl em “The Walking Dead”. Sam embarca em uma nova missão que o leva a um ambiente inexplorado: o continente australiano.

A narrativa do jogo combina aventura, suspense e ação com elementos simbólicos, oníricos e surrealistas. A trama está repleta de metáforas, imagens impactantes e conflitos existenciais que capturam a atenção dos jogados em sua totalidade. Neste artigo, exploraremos o final pregnante de “Death Stranding 2” e destacaremos as revelações mais relevantes dessa narrativa intrigante.

Vale destacar que o texto contém spoilers dos dois jogos da franquia; siga adiante por sua conta e risco. Para aproveitar melhor a experiência que o jogo oferece, compreender a história principal é essencial.

A História de Death Stranding 2

A trama de “Death Stranding 2” se desenrola onze meses após os eventos do primeiro jogo. Com as Cidades Unidas da América (UCA) completamente conectadas através da rede quiral, a antiga organização de entregas, BRIDGES, foi desmantelada. Seu lugar foi ocupado por um sistema automatizado, o APAS, que operacionaliza robôs não tripulados para realizar tarefas de entrega, um movimento que deixou os carregadores humanos obsoletos.

Neste novo mundo, surgem portais transcontinentais chamados de "portões de placas". Essas aberturas aparecem em áreas de alta densidade quiral, incluindo um portal que conecta o México à Austrália. Despite significant advancements in technology, o planeta ainda enfrenta ameaças sobrenaturais: criaturas conhecidas como BTs tornam-se cada vez mais agressivas, desastres naturais são frequentes, e seres misteriosos denominados “mechs fantasmas” surgem para complicar ainda mais a situação.

Sam vive isolado com sua filha adotiva, Lou, até que Fragile, agora líder de uma nova organização chamada Drawbridge, o convoca para ajudá-la a estabelecer a conexão entre o México e a rede quiral. Durante essa missão crítica, uma descoberta alarmante sobre Lou vem à tona: ela possui um ID de Bridge Baby (BB), mas não está registrada no sistema da UCA, gerando desconfiança.

Após um ataque devastador em sua casa, Lou é dada como morta, o que leva Sam a um novo isolamento. Menos de um mês depois, Fragile consegue convencê-lo a atravessar o portal de placas rumo à Austrália. O que ele encontra entre os portais desafia toda a lógica, pois Lou renasce como um BT e novas verdades sobre sua origem surgem.

O Clímax de Death Stranding 2: Revelações e Conflitos

Ao longo da narrativa, Sam se vê novamente diante de seu rival, Higgs, reanimado por uma inteligência artificial chamada APAS 4000. Essa IA foi desenvolvida originalmente para coordenar os robôs de entrega, mas ao longo do tempo evolução obtida tornou-a quase consciente. Higgs alia-se à APAS 4000 para trazer o “Last Stranding”, um evento cataclísmico que ameaçaria eliminar toda a vida na Terra, e Sequestra Tomorrow, ou Lou, para usar seus poderes e acelerar o colapso do mundo.

Lou é parte2 essencial dessa narrativa, pois ela é a filha biológica de Sam com Lucy, sua falecida esposa. Essa revelação, marcada por tragédias passadas e ações desesperadas, adiciona camadas emocionais à trama, envolvendo até Neil Vanna, que tentou salvá-la durante a gravidez, mas encontrou a morte de forma trágica. O enredo culmina com a morte de Fragile, que, após ajudar com seu espírito, desaparece durante o clímax da narrativa, marcando sua saída do palco principal.

A emocionante luta final entre Sam e Higgs combina combate corpo a corpo com momentos estilizados, incluindo batalhas com cordas vocais de guitarra elétrica. No clímax dessa batalha, Sam emerge como vencedor, com a ajuda de Lou, agora no controle de seus poderes regenerativos.

Reconciliação e O Final de Death Stranding 2

Após derrotar Higgs, Lou recupera suas memórias, ocorrendo uma emocionante reconciliação entre pai e filha. Elas se encaixam em uma nova versão de suas identidades, alertadas pelos jogos de comunicação e amor incondicionais. Curioso que “Death Stranding 2” apresenta um final único e resiliente. A obra conduz seu enredo de maneira linear a fim de amarrar as pontas soltas deixadas pelo título anterior.

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Por fim, a cena pós-créditos traz uma profunda introspecção: Tomorrow, chamada anteriormente de Lou, é vista iniciando sua própria jornada, seguindo os passos de Sam. As diversas facetas desta relíquia estão presentes, não sendo apenas uma camada, mas um impacto que abre debates sobre significados, conexões e o inexorável avanço do tempo.

Assim, a história deixa aberta a interpretação multiplicada dos eventos citados, mostrando a eterna habilidade lógica de Kojima em se conectar emocionalmente com o público. Ao final, a pergunta persiste: até onde os laços humanos podem nos levar em um mundo onde o reto humano e o apocalíptico permeiam as interações? Essas indagações geram reflexões válidas sobre a nossa essência enquanto espécie, interconectada ao redor de um futuro imprevisível.

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