banner

Entenda a reposição hormonal e saiba quem deve realizá-la

5 Min

Ao longo da vida, o corpo humano passa por numerosas transformações hormonais que afetam o funcionamento dos órgãos e garantem o bem-estar emocional e a saúde geral. Essas mudanças são particularmente visíveis em fases como a menopausa e a andropausa, além de ocorrerem em situações clínicas que provocam uma queda acentuada nos níveis hormonais. Por conta desses aspectos, muitas pessoas buscam a reposição hormonal, um tratamento que visa restaurar o equilíbrio do organismo e aliviar os sintomas associados à deficiência de determinados hormônios.

O que é, como funciona e para que serve uma reposição hormonal?

A reposição hormonal é um procedimento médico que visa repor hormônios que o corpo deixou de produzir adequadamente. A queda hormonal é comum na menopausa, mas pode ocorrer em outros contextos, como após a remoção dos ovários ou em casos de insuficiência hormonal precoce. O tratamento utiliza a administração de hormônios sintéticos, como estrogênio e progesterona, que ajudam a equilibrar os níveis hormonais do corpo.

Este tratamento é orientado de acordo com o quadro clínico de cada paciente e leva em conta diversos fatores, como a presença de útero e historial médico. As mulheres que se submeteram a uma histerectomia, por exemplo, podem utilizar apenas estrogênio, uma vez que a presença do útero não é mais uma questão.

Além de abordar os sintomas típicos da menopausa, como ondas de calor, secura vaginal, e dificuldades para dormir, a reposição hormonal pode ter uma série de potenciais benefícios à saúde óssea, ajudando assim a prevenir a osteoporose. Contudo, é importante ressaltar que o tratamento não é indicado para todas as pessoas, cabendo ao médico determinar a melhor abordagem a partir de uma avaliação detalhada.

Quais os tipos de reposição hormonal?

Existem várias formas de reposição hormonal, e a escolha do tipo adequado depende não apenas dos sintomas apresentados, mas também do histórico médico do paciente e de suas preferências.

Uma das modalidades é a Terapia com estrogênio isolado, que é indicada para mulheres que já realizaram uma histerectomia. Este tipo de terapia repõe apenas o estrogênio, já que não haverá risco de hiperplasia do endométrio. A administração pode ser por via oral, transdérmica ou vaginal.

Outra opção é a Terapia combinada: estrogênio e progesterona, recomendada para aquelas que ainda possuem o útero. A adição de progesterona é essencial, uma vez que o estrogênio isolado pode desencadear o crescimento anômalo do revestimento uterino, aumentando o risco de câncer endometrial. Essa terapia pode ser implementada de maneira cíclica, imitando o ciclo menstrual, ou de forma contínua, dependendo da fase de vida da mulher.

Além disso, a Reposição hormonal por via local é destinada ao reconhecimento e tratamento de sintomas vaginais. Com estrogênio aplicado diretamente na vagina, esse método tem menos riscos e é considerado seguro para muitas mulheres, incluindo aquelas que não podem optar pela reposição completa.

Embora menos comum, a Terapia com testosterona pode ser benéfica em certos casos. Essa abordagem é indicada para tratar baixa libido ou fadiga severa quando os sintomas persistem mesmo com a reposição do estrogênio. A administração deve ser realizada com atenção, pelo risco de efeitos colaterais como acne, aumento dos pelos e variações de humor.

Reposição hormonal em homens

- Advertisement -

Para os homens, a reposição hormonal geralmente envolve a administração de testosterona. Essa terapia é necessária, especialmente em casos de hipogonadismo, quando a deficiência hormonal se associa a sintomas como fadiga, depressão e redução da libido. A aplicação pode ser feita através de injeções, géis ou adesivos, sempre sob supervisão médica.

Independentemente do tipo de reposição escolhida, a implementação deve ocorrer com um monitoramento contínuo. Exames regulares e reavaliações periódicas são cruciais, uma vez que a duração prolongada da terapia pode elevar os riscos de problemas, como trombose, acidente vascular cerebral, câncer de mama ou de endométrio. Esses cuidadores vigilantes são essenciais para garantir a segurança e saúde do paciente ao longo do tratamento.

Compreender a reposição hormonal é fundamental para muitas pessoas que enfrentam os desafios putados por mudanças hormonais em suas vidas. Diante de dados clínicos apurados e avanços em compreender o corpo humano, a medicina oferece alternativas que visam melhorar a qualidade de vida no percurso desse tratamento.

Fontes: Com informações de NHS.

Curtiu? Siga o Candeias Mix nas redes sociais: Twitter, Facebook, Instagram, e Google Notícias. Fique bem informado, faça parte do nosso grupo no WhatsApp e Telegram.
Compartilhe Isso