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10 ótimas atuações em filmes ruins e como vê-los no streaming

6 Min

10 Grandes Performances de Atores em Filmes Muito Ruins

O mundo do cinema é repleto de surpresas. Às vezes, uma interpretação notável se destaca em um filme medíocre. Atuam personagens excepcionais em produções mal recebidas, revelando a complexidade da arte. Embora uma performance elogiada não salve necessariamente um filme ruim, ela pode ser o resumo que atrai os espectadores. Aqui estão exemplos de talentos que brilharam em longas-metragens abaixo das expectativas.

Tom Green em “Caindo na Estrada” (2000)

A estreia de Todd Phillips na direção de longas-metragens foi marcada pela comédia Caindo na Estrada. Apesar das expectativas, a crítica não poupou o filme, considerando seu humor fraco e sem graça. No entanto, foi a performance de Tom Green que salvou o dia. Os críticos afirmaram que sua genuína comédia rendeu risadas sinceras. O enredo segue quatro amigos de faculdade em busca de uma fita comprometedora enviada acidentalmente para uma namorada.

Onde assistir: Mercado Play (gratuito com anúncios).

Octavia Spencer em “Ma” (2019)

Poucos destacaram o terror psicológico Ma como uma obra-prima. Os críticos consideraram a trama forçada e várias soluções tolas a prejudicaram. Apesar disso, a atuação de Octavia Spencer foi amplamente elogiada. O elenco e público destacaram as nuances de sua personagem, que conseguiu gerar uma conexão emocional com os espectadores, ajudando a retomar os fios da narrativa.

Onde assistir: Netflix; Amazon Prime Video.

Alan Rickman em “Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões” (1991)

Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões recebeu duras críticas, considerado uma bagunça. O roteiro foi rotulado como confuso e até criminoso. Contudo, Alan Rickman surgiu como um farol. Sua atuação como o Xerife de Nottingham foi descrita como “genuinamente grandiosa”. O desempenho cativante rendeu a Rickman o prêmio BAFTA de Melhor Ator Coadjuvante. A trama se baseia na luta de Robin Hood contra a tirania.

Ana de Armas em “Blonde” (2022)

A cinebiografia Blonde explora a vida e carreira de Marilyn Monroe, mas recebeu críticas negativas por sua abordagem. Os analistas apontaram que o filme é sexista e desumanizante. Contudo, a performance de Ana de Armas foi a exceção. A atuação intensa e luminosa agradou aos críticos, que sentenciaram que ela levaria o filme nas costas.

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Adam Driver em “Star Wars: A Ascensão Skywalker” (2019)

“A Ascensão Skywalker” foi alvo de várias críticas negativas por contradizer o filme anterior da franquia. Considerado covarde, o longa teve uma aprovação mediana. Contudo, Adam Driver foi destacado como um dos pontos positivos. Sua interpretação de Kylo Ren foi vista como sólida e recheada de nuances em uma ficção que parecia abrindo mão de sua proposta.

Meryl Streep em “Simplesmente Complicado” (2009)

A comédia romântica Simplesmente Complicado não agradou aos críticos, que rotularam o roteiro como previsível e clichê. No entanto, Meryl Streep encantou a todos com uma atuação cativante, qualificada de irresistível por muitos especialistas. O filme saca um triângulo amoroso onde sua personagem relembra experiências passadas, revelando assim a profundidade emocional da trama.

Val Kilmer em “The Doors” (1991)

O filme sobre a poderosa banda americana The Doors não teve uma recepção favorável pela crítica. Os especialistas o tacharam de repetitivo e enfadonho, apontando a falta de profundidade. Contudo, a interpretação de Val Kilmer como Jim Morrison elevou o longa. Kilmer usou o Método de atuação, buscando uma conexão intensa com a personagem, o que fez muitos acreditarem que ele havia realmente se tornado o lendário roqueiro em cena.

Onde assistir: MGM+ Apple TV Channel; MGM+ Amazon Channel.

Michael Fassbender em “Alien: Covenant” (2017)

Pertencente à aclamada franquia “Alien”, Covenant não atingiu as expectativas. Fraquezas narrativas foram amplamente criticadas. Em contrapartida, adianta-se que a atuação de Michael Fassbender ofuscou as falhas do filme. Ele entregou uma performance dinâmica, sendo elogiado especialmente em seu papel como David, o antagonista da história.

Leonardo DiCaprio em “O Grande Gatsby” (2013)

Inspirada no clássio de F. Scott Fitzgerald, “O Grande Gatsby” despontou com críticas negativas. Os analistas consideraram a adaptação ruidosa e superficial. No entanto, Leonardo DiCaprio teve seu talento reconhecido por sua representação de Gatsby. A maioria dos críticos concordou que seu carisma sustentou o filme, mostrando como atuações individuais podem iluminar as sombras de produções decepcionantes.

Robert Duvall em “O Juiz” (2014)

Por último, O Juiz não passou ileso à apreciação. Os críticos o consideraram fraco e clichê. Contudo, a performance de Robert Duvall foi exaltada de forma contraditória. Recebeu diversas indicações importantes pela interpretação do juiz Joseph Palmer, consolidando a premiada carreira de Duvall.

Com isso, torna-se evidente: há performances excepcionais que encontram oportunidade mesmo em filmes sem brilho. Eles sempre riscam a tela, mesmo sob recomendações contrárias. Assim, essas atuações se tornam relances de esperança no vasto universo cinematográfico. Afinal, não existem heróis e vilões apenas nas telas, mas também entre suas histórias contadas.

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