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Viralizou! Reviva a história do ‘rosto sorridente’ em Marte

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O "Rosto Sorridente" em Marte: Um Piso Curioso da Astronomia

O fascinante “rosto sorridente” na superfície de Marte gerou debates acalorados na comunidade científica, meses após sua difusão inicial. Em setembro de 2023, a imagem foi divulgada pela Agência Espacial Europeia (ESA) e rapidamente virusou pelas redes sociais, capturando a atenção de internautas. Mas o que parecia ser um capricho do acaso teve suas implicações muito mais profundas: se tanto, revelou um complexo debate sobre as possíveis condições de vida no Planeta Vermelho.

A importância da descoberta é inegável, já que o rosto notado nas imagens não é um engenho da arte, mas sim vestígios de um antigo lago de água salgada. Restos que secaram há bilhões de anos dialogam com a possibilidade de, quiçá, a existência de formas de vida análogas às da Terra. Uma estimação fundamentada aponta que Marte já foi um mundo luminoso e cheio de água, com ecos de lagos e rios. Porém, acabou se transformando em um deserto árido devido a severas mudanças climáticas.

O que esteve em evidência é que muito além do aspecto curioso do rosto apresentado na imagem, associada a um conceito que, em suas minúcias, instiga as pessoas a questionarem sobre vida extraterrestre, um estudo se tornou fundamental nesse intuito. Em agosto, os pesquisadores publicaram na revista Scientific Data um mapeamento quase completo de mil depósitos de sal ao redor do planeta, com interessantes dados numéricos. Esses depósitos têm diâmetros que variam entre 300 e 3.000 metros.

Os autores do artigo explicaram que essas estruturas ambientais podem oferecer condições favoráveis à vida e à preservação de vestígios biológicos. Portanto, esses depósitos se tornarão alvos principais para futuras missões astrobiológicas. As recentes discussões se concentram agora em potenciais expedições ao Planeta Vermelho, visando explorar essas reservas de cloreto, cujas propriedades são mais evidentes em imagens infravermelhas obtidas pelo satélite ExoMars Trace Gas Orbiter, um projeto da ESA. Para os especialistas, as imagens comuns em preto e branco não mostram as características que destacam o cloreto, que aparece em uma tonalidade roxa no espectro infravermelho.

Os cientistas sustentam um passado aquático para o planeta. Contudo, a água também encontrou incidentes trágicos em sua jornada, pois, entre dois e três bilhões de anos ter-se tornou uma saudade evaporada devido à perda gradual do campo magnético marciano. Como resultado, a não possibilidade de retorno das condições vibrantes culminou no escasso, mas revelador, legado salino que foi deixado para trás em lugares seletivos. O cloreto remanescente é considerado uma das únicas evidências de um dia em que a água se fóricas na superfície desse antigo lar.

Um aspecto instigante é a importância dos depósitos sólidos e seu impacto na exploração de Marte para encontrar vestígios de vida antiga. Pesquisadores opinam que, com o passar do tempo, os lagos que diminuíam permitiram a formação de um terreno extremamente salino. Esse fenômeno fez com que a água permanecesse em estado líquido mesmo quando a temperatura caía a extremidades ímpares, próximas dos -40 graus Celsius.

Enfim, a intrigante possibilidade de que essas poças salinas podem ter servido como refúgios para micróbios é um apelo inegável da pesquisa, soando a esperança por descobrir novos tipos de vida escondidos nesse entorno peculiar. O despertar de Mars explorations está aquecendo a maré de entusiasmo e especulações em duas direções diferentes: uma, diurna e impressionante, espalhada pelos-toxic pobre entre os fãs de ciências, e, a outra, noturna e científica, ancorada na seriedade crítica do debate acadêmico.

Esse turbilhão ao redor do sorriso marciano sintetiza não somente um coração pulsante dentro da história da ciência, mas também emana o arquétipo humano de querer saber mais sobre quem estiver além do comum. Sabe-se, futuramente, as expedições tais serão bem outra ferramenta a ser utilizada para elucidar mais questões sobre a solo dessa terra misteriosa e quem sabe nos grecistas do nosso mundo imaginário.

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